Resumo
Avaliar Professores é Fácil?
Não! A avaliação de professores não é uma tarefa simples. Que o digam os supervisores que, durante décadas, promoveram a formação inicial e permanente dos nossos docentes. Para avaliar professores requerem-se características pessoais e prof issionais especiais, para além de uma formação especializada e de centenas de horas de treino, dedicadas à observação de classes e ao registo e interpretação dos incidentes críticos aí prognosticados.
Cuidado com as ratoeiras! Quem foi preparado para avaliar alunos não está, apenas pelo exercício dessa função, automaticamente preparado para avaliar os seus colegas…
Resumo
A evolução das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) imprimiu uma dinâmica de transformação na educação e na escola pública.
A utilização indiscriminada do computador pessoal inundou as nossas escolas de trabalhos do tipo «seleccionar tudo, copiar e colar».
A escola pública contribui para atenuar a exclusão digital, porém a formação dos professores nestas matérias deve ser considerada prioritária, já que as TIC na educação, bem como a informação por elas disponibilizada, correspondem à descoberta de uma nova dimensão pedagógica. Uma dimensão pedagógica activa, que incorpora as exigências da sociedade do século XXI, que confere às novas tecnologias um papel de relevo, enquanto mediadoras do acto educativo.
Resumo
Vivemos uma conjuntura política, económica, social e até cultural que não motiva a escolha da profissão docente. Ser professor não é fácil. O Estado e a Sociedade olham para a escola e obrigam-na a sarar todos os males sociais que os governos não são capazes de enfrentar.
A escola obriga-se a prevenir a toxicodependência, a educar para a cidadania, a formar para o empreendedorismo, a promover uma cultura ecológica e de defesa do meio ambiente, a motivar para a prevenção rodoviária, a transmitir princípios de educação sexual, a desenvolver hábitos alimentares saudáveis, a prevenir a Sida e outras doenças sexualmente transmissíveis, a utilizar as novas tecnologias da comunicação e da informação, a combater a violência, o racismo e o belicismo, a reconhecer as vantagens do multiculturalismo, a incutir nos jovens valores socialmente relevantes, a prepará-los para enfrentarem com sucesso a globalização e a sociedade do conhecimento, e sabe-se lá mais o quê…
Resumo
A literacia para os média, entendida como o conjunto de competências e conhecimentos que permitem aos cidadãos uma utilização consciente e informada dos meios de comunicação social, representa uma componente essencial do processo comunicativo.
O estudo que agora se apresenta, Educacao para os Media em Portugal: experiencias, actores e contextos, realizado pelo Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, sob coordenação do Prof. Doutor Manuel Pinto, constitui um importante contributo no sentido de um melhor conhecimento do sector dos média em Portugal e corresponde ao cumprimento de um dos objectivos do Conselho Regulador da ERC de apoio à investigação não apenas na área dos conteúdos dos média mas também do lado da recepção, iniciado logo após a sua entrada em funções através da realização de um Estudo de Recepção dos Meios de Comunicação Social que abrangeu o continente e as regiões autónomas e proporcionou informação actualizada sobre os públicos e os usos que fazem dos meios de comunicação social.