O poeta português Amadeu Baptista é o vencedor do Prémio Internacional de Poesia António Salvado (promovido pela Freguesia e Câmara de Castelo Branco e ao qual concorreram mais de 500 poemários) com a obra ‘As Sombras Nítidas’. Ao Ensino Magazine considera que “a poesia é uma intransigência incaracterizável”. Diz que ganhar prémios é mal visto pela crítica e pelos pares e considera que “novos autores serão sempre bem-vindos, sobretudo os que ampliem e revolucionem a tradição linguística a que pertencemos”.
Monitorizar o tempo gasto e os conteúdos visionados nos ecrãs é uma responsabilidade de que os pais não se podem demitir. Para a psicóloga Ivone Patrão, os encarregados de educação devem agir aos primeiros sinais de dependência dos seus filhos, advertindo que, se nada for feito, tal contribuirá para um «perigoso» reforço da identidade “online”.
A académica Sónia Lamy afirma que a ausência da consciência sobre o perigo de uma rede social faz com que também não haja consciência do perigo da desinformação, criticando a falta de literacia mediática nos currículos escolares.
O historiador Luís Reis Torgal defendeu que as estátuas de figuras do colonialismo português devem ser preservadas e explicadas, mas admitiu à Lusa eventuais mudanças ao nível da toponímia em nome de uma certa legitimidade histórica.
A partir de Washington, onde leciona este ano na Universidade de Georgetown, o historiador Bruno Cardoso Reis faz o balanço dos 100 dias de Trump na Casa Branca e o seu impacto para o mundo.
Especialista em assuntos religiosos, António Marujo esteve em Roma a acompanhar o conclave que elegeu o Cardeal Robert Prevost e antecipa o que pode ser o pontificado do Papa Leão XIV.
“Os Putos do PREC”, de Pedro Prostes da Fonseca, retrata o período revolucionário em que estudantes lutaram por um “mundo melhor”, transformando as escolas em “barris de pólvora”, jovens esses que, 50 anos depois, continuam a acreditar no ativismo.
A especialista em estudos pós-coloniais, Inocência Mata, considera que os direitos da mulher, a educação e a cidadania foram as principais conquistas da independência das ex-colónias portuguesas, onde a saúde tem sido um “falhanço total”.
O professor do ISEG Jorge Caiado defende, em entrevista, que a literacia em inteligência artificial (IA) é fundamental e considera que o ensino desta tecnologia deve ser introduzido nas escolas desde o início.
As redes sociais, o uso de telemóveis, a estrutura familiar e a comunidade escolar, o enquadramento para explicar a forma como as crianças e os adolescentes se comportam nos dias de hoje e o impacto na sua saúde mental. Tópicos para uma conversa com a pedopsiquiatra, Ana Teresa Prata, tendo por mote a série «Adolescência».
O cantautor norte-americano Mark Eitzel, que esta semana atua em Portugal com jovens músicos de Espinho e Braga, diz que tem canções novas sobre Trump e a guerra na Ucrânia, mas prefere gravar temas sobre “amor e compaixão”.
Quer transformar o país com o seu projeto educativo inovador e ambiciona um bom resultado nas eleições presidenciais de 2026. Inconformado com o rumo, Tim Vieira partilha as suas ideias para «dar a volta a Portugal».
O setor espacial está a criar uma dinâmica de transformação sem paralelo no nosso país. Para Ricardo Conde, é no Espaço onde podem residir as soluções para muitos problemas que existem no Planeta Terra. O presidente da Agência Espacial Portuguesa garante que há «talento e engenho», faltando aprofundar a abordagem comercial.
«A educação e a escola são a garantia e a rede de segurança para que os jovens não fiquem para trás.» Quem o diz é o cardeal D. Américo Aguiar que não esconde a sua preocupação com a emergência de uma geração «demasiado intermediada pelos ecrãs». O bispo de Setúbal refere ainda que o Papa Francisco é a única personalidade mundial que «transporta a humanidade às costas» e aproveita a oportunidade para partilhar uma mensagem de gratidão para com os professores de todos os níveis de ensino.
O balanço da experiência de dois anos como governante é o mote para uma conversa com António Costa Silva. A «lógica transacional» do presidente norte-americano, que considera uma «mistura de “cowboy” e ovni político», a crescente «irrelevância» da Europa e a transformação em curso no tecido empresarial português são alguns dos tópicos abordados com o autor da visão estratégica do PRR.
O balanço de uma vida dedicada ao ensino, o futuro da escola pública e a defesa de um novo contrato social da educação. Algumas das linhas fortes de uma conversa pontuada com as reflexões, ideias e inquietações de António Sampaio da Nóvoa sobre o país e o mundo.
Portugal debate-se com um «atraso histórico de séculos» e pouco faz para mudar de vida. A opinião é do fiscalista Luís Leon que afirma que o principal problema do país não é de natureza fiscal, mas sim de caráter cultural.
São cinco os paradoxos que impedem o país de transformar talento em produtividade e explicam o êxodo de muitos jovens aqui formados para o estrangeiro. Para Daniel Traça, antigo reitor da Nova SBE e agora diretor-geral de uma das mais prestigiadas escolas de negócios de Espanha e da Europa, Portugal deve colocar os olhos na receita irlandesa para o sucesso: «liderança, inspiração e ambição.»