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Diretor Fundador: João Ruivo Diretor: João Carrega Ano: XXVII

À entrada da mesquita

Pela objetiva de João Vasco!

In memoriam António-Pedro de Vasconcelos

Começa a ser penoso dar conta nesta coluna de cineastas que nos vão deixando. Tomando de empréstimo os versos de Giuseppe Ungaretti, Soldados: Estão como / no outono / nas árvores / as folhas. Agora foi António-Pedro Vasconcelos, doravante A-PV, cidadão de múltiplos interesses, homem de causas, foi crítico, realizador, produtor, professor, adepto benfiquista, destacou-se mesmo como comentador do futebol, mas o cinema foi sempre a sua causa maior. Faleceu no passado dia 6.

Voltar à escola

Pela objetiva de João Vasco!

Realizador português nos óscares

Há bastante tempo que não fazíamos uma antevisão dos nomeados para os Óscar. Acontece que este anos estamos perante uma mão cheia de grandes filmes, o que nem sempre acontece, apesar de haver todos os anos quem ache que a lista deveria ser diferente. Como soi dizer-se, “gostos não se discutem” ou, “cada cabeça sua sentença”. Os dados estão lançados, decididamente estou virado para os provérbios e para as máximas, adiante.

QUEREMOS CASA!

Pela objetiva de João Vasco

A jornada do herói

Uma das estruturas narrativas mais conhecidas, e eficientes, é A Jornada do Herói, um método desenvolvido por Joseph Campbell, na sua obra “O Herói de Mil Faces”, em que protagonistas das religiões, das mitologias, dos contos de fada e do folclore universal representam simultaneamente as várias fases de uma mesma história. Nesta obra começa por escrever que quer escutemos, com desinteressado deleite, a arenga de algum feiticeiro do Congo, ou leiamos, com enlevo subtis traduções dos sonetos do místico Lao-tse; quer decifremos o difícil sentido de um argumento de São Tomás de Aquino, quer ainda percebamos, num relance, o brilhante sentido de um bizarro conto de fadas esquimó, é sempre com a mesma história que muda de forma e não obstante, é prodigiosamente constante, que nos deparamos, aliada a uma desafiadora e persistente sugestão, de que resta muito mais por ser experimentado do que será possível saber ou contar.

Napoleão, Napoleões

Não tive ainda oportunidade de visualizar o filme de Abel Gance, Napoleão, de 1927. Aquela que é unanimemente reconhecida como uma obra-prima, não só pelo tratamento cinematográfico do percurso e história do soldado corso que chegou a Imperador de França, mas também pelas inovações tecnológicas que o cineasta criou para esta monumental obra de seis horas. E, é na conjugação da duração com as exigências técnicas, nomeadamente em termos de exibição, que um filme tão impactante, tenha enfrentado dificuldades para chegar a um público alargado.

Trabalho de Campo

Pela objetiva de João Vasco

Scorsese na corrida para os Oscar

Efusivamente aplaudido em Cannes com uma longa ovação, o último filme de Martin Scorsese, Assassinos da Lua das Flores, é seguramente um dos favoritos às nomeações para os Óscares da Academia do próximo ano, uma realidade que não é nova para este cineasta, uma vez que já arrecadou na sua longa carreira já arrecadou inúmeros galardões, sendo que o seu enfrentamento com as estatuetas de Hollywood não é o mais triunfante. Iniciou-se n cinema em 1959, com algumas curtas metragens, dirigindo a primeira longa em 1967, Quem Bate à Minha Porta?, a que se seguiram os aclamados Os Cavaleiros do Asfalto (1973) a primeira colaboração com De Niro, ou o incontornável Taxi Driver (1976), de novo com De Niro, nomeado para melhor actor, que tal como o filme, não foram contemplados, nomeações que repetem em 1980 com O Touro Enraivecido, com o mesmo final para Scorsese, aqui também como melhor realizador, que igualmente não ganhou, tendo Robert de Niro levado a estatueta de melhor actor.

A bênção dos capacetes

Pela objetiva de João Vasco.

SANGUE, SUOR E LÁGRIMAS

A célebre frase de Churchil de 1940, quando apresentou no parlamento britânico uma moção de confiança ao governo de unidade nacional que formou para iniciar o longo caminho que levou à derrota do nacional-socialismo alemão de Hitler, “I have nothing to offer but blood, toil, tears, and sweat”, que rapidamente passou a sangue, suor e lágrimas, para enaltecer os que se destacam e vencem uma batalha desigual, resume a participação da selecção nacional de râguebi, no mundial que decorre em França.

Barbenheimer

O cinema descobriu um jargão muito ao jeito da silly season; barbenheimer. Perante o extraordinário êxito de bilheteira de dois filmes improváveis e inesperados, ou não, blockbusters de Verão, Barbie, de Greta Gerwig e Oppenheimer, de Christoper Nolan, que não param de bater recordes em receitas, mais o primeiro, com o desafio de que em Portugal estrearam no mesmo dia, o que aconteceu noutras latitudes. Se a coisa já estava neste pé, para ajudar à festa sai o inusitado e surpreendente anúncio de que está em produção a fita Barbenheimer, do estúdio Full Moon Features, que vai fundir as duas personagens. Pela curiosidade que vai despertar poderá atrair gente às salas, isso é quase certo. Daí até ter pernas para singrar será outra história.

Filmes e canções em Tony Bennett e Jane Birkin

Cinema e música, sempre estiveram ligados. Na verdade, as obras concebidas antes de 1930 tinham uma grande variedade de acompanhamentos e variações acústicas, desde o narrador, ao pianista, até às orquestras nas salas de cinema dos grandes centros, cujo projeto e execução acústicos tornavam diferente cada exibição do mesmo filme.

Apresentação elevou Feira do Pinhal

O livro “Receitas das Avós – 2º Volume” e os vinhos premium Quinta do Vale da Carvalhinha foram apresentados, no passado dia 5 de agosto, em Oleiros, na XXI edição da Feira do Pinhal. A sessão juntou a cultura gastronómica das cozinhas das avós que participaram com o seus saberes e sabores na edição do livro coordenado pelo jornalista João Carrega e pela professora Florinda Baptista, e a inovação com os vinhos produzidos no Orvalho, numa aposta do médico e cirurgião cardíaco, André de Lima Antunes.