Orlando Quilambo, ex-reitor da Universidade Eduardo Mondlane, disse a propósito do protocolo de cooperação rubricado entre o Ensino Magazine e a maior instituição de ensino superior moçambicana (com mais de 30 mil alunos) que estávamos “perante uma parceria inteligente”. Esta frase acrescentou valor a uma outra, proferida por Ignacio Bergudo, no primeiro ano do Ensino Magazine,: “o ensino não tem fronteiras”.
É dentro destas ideias que temos guiado o nosso trabalho ao longo destes 25 anos, estabelecendo as ditas parcerias inteligentes com cariz glocal, isto é juntando aquilo que é global com a especificidades de cada uma das instituições e das regiões e países, juntando-as na nossa publicação.
Com a Unesco, através da sua rede de escolas associadas, potenciamos uma rede de conhecimento e de divulgação importante que envolve um número significativo de escolas, de professores e milhares de alunos.
Paralelamente estabelecemos acordos com a maioria das escolas de ensino básico e secundário do país, mantendo nelas uma presença assídua da nossa publicação.
Mas entendemos que deveríamos apostar no mundo lusófono. E essa aposta tem sido uma constante por parte do Ensino Magazine.
Consciente da importância desses territórios irmãos, quer no seu próprio desenvolvimento, quer numa perspetiva colaborativa com as instituições de ensino superior portuguesas e europeias, o Ensino Magazine está presente nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Palop’s), mas também em Macau, com distribuição da edição impressa e da sua edição virtual. Também no Brasil estamos a fazer uma aposta, sobretudo através de uma presença mais virtual.
Esta presença no mundo lusófono foi reforçada ao longo dos últimos anos através da assinatura de protocolos de cooperação entre o Ensino Magazine e diversas instituições de ensino: Universidade Eduardo Mondlane e Universidade Lúrio (ambas de Moçambique), Escola Portuguesa de Moçambique e Escola Portuguesa de Macau.
Os anos de pandemia permitiram-nos estreitar os laços com diferentes instituições de uma forma virtual, devido à pandemia. Mas os contactos presenciais voltaram e a vontade de estabelecer novas parcerias com outras instituições de ensino, não só em África, como no Brasil e em Macau, saiu reforçada.
Fomos também aqui pioneiros. Percebemos a importância destas parcerias para as instituições portuguesas e para as universidades e escolas desses países. Estabelecemos uma ponte comunicacional, única, capaz de gerar parcerias entre todos.