A Universidade de Évora (UÉ) vai abrir uma licenciatura em Engenharia Aeroespacial, no próximo ano letivo, para já com 20 vagas, com vista a valorizar a sua oferta formativa e contribuir para a afirmação da região como centro de excelência na área.

Ao Ensino Magazine, a reitora da instituição explica que a licenciatura em engenharia Aeroespacial "é uma conquista não só para a instituição, mas também para a região do Alentejo". No entender de Hermínia Vasconcelos Vilar, a abertura deste curso vem "valorizar a oferta formativa da UÉ e, ao mesmo tempo, contribuir para a afirmação do Alentejo como um centro de excelência na área aeroespacial”.

A reitora recorda, na mesma nota enviada à nossa redação, que “Engenharia Aeroespacial é uma das áreas do Plano de Desenvolvimento Estratégico da UÉ para 2023-2026. Este novo ciclo de estudos será fundamental para atrair talento e consolidar conhecimento especializado”. Além disso, diz, vai permitir que se criem "perspetivas novas para a investigação e inovação, fortalecendo parcerias com empresas e centros tecnológicos, tanto a nível nacional, como internacional”.

A licenciatura em Engenharia Aeroespacial foi acreditada pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) por seis anos e vai entrar em funcionamento no ano letivo de 2025/26. Segundo a avaliação Externa da A3ES, o curso “reúne as condições para garantir o ensino de qualidade do ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado em Engenharia Aeroespacial”.

Contactada pela Lusa, uma fonte da academia revelou que a nova licenciatura vai abrir com 20 vagas.

Recorde-se que a Universidade de Évora constituiu, em 2021, a Cátedra CEiiA de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, que resultou de uma colaboração entre a academia alentejana e o CEiiA — Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto. Uma cátedra que tem como objetivo “suscitar a investigação e o desenvolvimento de materiais e de sistemas inovadores para a indústria aeronáutica, para a robotização e automação, assim como a certificação de processos e integração de sistemas". Deste modo, conclui a Universidade, é possível "cumprir uma das suas missões fundamentais ao nível de transferência de conhecimento e tecnologia, reforçando o seu papel como motor de desenvolvimento da região e potenciando o cluster’ aeronáutico que se tem vindo a instalar no Alentejo”.