A Universidade da Madeira (UMa) e a Câmara de Funchal estão a desenvolver um projeto que pretende desenvolver um espaço de encontro, partilha de experiências e saberes, bem como de enriquecimento mútuo entre diferentes gerações.
Foi com base nesta parceria que foi criado um grupo participante nas marchas populares, com o tema “Ilhas das Flores”, constituído por estudantes do Departamento de Educação Física e Desporto da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da Madeira e por utentes do Centro Comunitário do Funchal, da Câmara Municipal do Funchal.
O grupo foi recebido, no passado dia 24 de junho, pelo reitor da UMa, Sílvio Moreira Fernandes, num encontro em que ficou bem vincada a dimensão social do projeto.
Em nota enviada ao Ensino Magazine, a Universidade da Madeira considera que "a componente intergeracional da ação assume particular relevância, ao fomentar o diálogo entre os/as estudantes universitários e a população sénior, contribuindo para a promoção da cidadania ativa e a valorização da experiência humana em todas as fases da vida".
Através deste projeto, "os estudantes têm a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo do seu percurso académico em contextos reais e dinâmicos, desenvolvendo competências sociais, empáticas e pedagógicas, num quadro de aprendizagem experiencial e serviço à comunidade. Por sua vez, os utentes do centro beneficiam da dinamização de atividades físicas, culturais e sociais, que promovem o envelhecimento ativo, reforçam laços sociais e combatem o isolamento social".
A terminar, aquela academia frisa que "a iniciativa reflete o compromisso da UMa e da CMF com a promoção de uma sociedade mais justa, inclusiva e solidária, preparada para responder aos desafios demográficos e sociais atuais, através da cooperação institucional e do envolvimento ativo da comunidade académica e local.
