A Universidade de Évora acaba de assinar, com empresa Catronga e Filhos, o auto de consignação das obras de renovação da Residência Bento Jesus Caraça, localizada na Avenida Dona Leonor de Oliveira Fernandes e com capacidade para alojar 25 estudantes. As obras estarão concluídas antes da abertura do ano letivo de 2025/2026.
Citada em nota enviada ao Ensino Magazine, a reitora da Universidade de Évora, Hermínia Vasconcelos Vilar, refere que "esta residência é a primeira a entrar em obra, num processo que envolverá outras empreitadas, o que demonstra a preocupação desta Reitoria com o bem-estar dos estudantes e com a melhoria das condições oferecidas.”
Na mesma nota, João Nabais, vice-reitor para as Infraestruturas e Políticas para a Vida na Universidade, recorda o esforço que a universidade tem feito no sentido de realojar os estudantes que terão que abandonar as residências durante as obras. "Sabendo que as empreitadas de renovação das residências implicam o seu encerramento, a Universidade de Évora e os Serviços de Ação Social têm trabalhado há mais de um ano para minimizar este impacto, tentando encontrar alojamento alternativo para o maior número possível de estudantes bolseiros”, disse.
Hermínia Vilar sublinhou que, neste momento, “todos os estudantes alojados em residências no início do ano letivo de 2024/2025 já têm alojamento garantido até à conclusão deste ano letivo.”
A universidade explica que "considerando a necessidade de renovar as residências no que respeita às infraestruturas e ao mobiliário, a Universidade de Évora apresentou uma candidatura ao PNAES (Programa Nacional de Ações Estratégicas para o Ensino Superior). No entanto, foram aprovadas apenas obras de remodelação das residências existentes, e o financiamento contratualizado ao abrigo do PNAES não cobre os custos totais das empreitadas. Como resultado, a Universidade de Évora terá de investir recursos próprios para a execução dessas obras".
“Estamos a fazer todos os esforços para construir uma nova residência de maior dimensão, algo que deveria ter sido considerado no momento da candidatura ao PNAES. A estratégia a seguir pode passar por parcerias com o setor privado ou por candidaturas a programas que venham a ser criados para apoiar o Ensino Superior”, esclareceu João Nabais.
De referir que a Universidade de Évora dispõe de sete residências, algumas de menor capacidade, como a residência Eborim (20 camas), Portas de Moura (21 camas) e Bento Jesus Caraça (25 camas). As residências de maior capacidade são a António Gedeão (291 camas), Manuel Álvares (72 camas), Florbela Espanca (50 camas) e Soror Mariana (46 camas).