A Universidade de Évora acolheu, no dia 8 de novembro, a conferência “Turismo e Património Cultural: Experiência e Motivações dos Visitantes”. Na sessão de abertura, Jaime Serra, professor do Departamento de sociologia em representação do CIDEHUS, destacou a relevância do evento para fortalecer a relação entre a investigação académica e o desenvolvimento do setor turístico-cultural.
Em nota, a Universidade de Évora explica que a conferência faz parte do projeto de investigação PACTUAL – “Património Cultural e Turismo no Alentejo: motivações e experiências do visitante e turista português” – conduzido pelo CIDEHUS da Universidade de Évora e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
Jaime Serra enfatizou o valor de cruzar diversas áreas de investigação, em que o domínio académico possa colaborar mais estreitamente com as necessidades práticas do setor. A criação de laboratórios e observatórios especializados da Universidade de Évora, vinculados ao projeto, gerar insights mais profundos e aplicáveis sobre as motivações e experiências dos visitantes no contexto do turismo, em concreto no que respeita ao património cultural. Durante o evento foram apresentados alguns resultados de investigação que mostram como as práticas e motivações dos visitantes podem ser analisadas para enriquecer o setor turístico.
Para a coordenadora do Projeto, Noémi Marujo, “uma das áreas de desenvolvimento estratégico da Universidade de Évora é o Património, Turismo e Artes, e, portanto, este projeto irá contribuir para a diferenciação na área científica e pedagógica dos ensinos ministrados na área do turismo e do património”.
A investigadora considera, ainda, que “o projeto de investigação PACTUAL pretende contribuir para a afirmação do CIDEHUS enquanto centro de transferência de conhecimento e de competências científicas na área do turismo cultural, particularmente, associadas ao património cultural material e imaterial da região Alentejo.
Desta forma, “o património cultural constitui uma marca identitária da região Alentejo e, por isso, a Universidade de Évora e o CIDEHUS devem ter um papel relevante na sua defesa, valorização e promoção”, resume a professora da Universidade de Évora.