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O espaço na sala de aula UMinho lança satélite em 2025

02-12-2024

A Universidade do Minho tenciona lançar o seu satélite PROMETHEUS-1 em janeiro de 2025, a partir do porto espacial Vanderberg, na Califórnia, EUA, à boleia de um foguetão Falcon 9 da Space X. O objeto espacial vai ficar a cerca de 500 quilómetros de altitude e coletar dados úteis para a comunidade académica e científica.

Este projeto ocorre aquando dos 50 anos da UMinho e contribui para afirmar a ciência e a indústria portuguesa no espaço. Trata-se da terceira licença espacial da ANACOM, após os recentes satélites MH-1 (Aeros) e ISTSat-1.

O PROMETHEUS-1 foi pensado há três anos, quando a UMinho arrancava com os programas em Engenharia Aeroespacial. O objetivo era usar o satélite em diferentes disciplinas como “caso de estudo” com os estudantes, desde a validação da plataforma ao licenciamento e à futura recolha de dados. O satélite é como um cubo de Rubik, tendo 5 centímetros de lado e 250 gramas. Contém sistemas de gestão de bateria e orientação, microcontroladores e câmara similar à de um telemóvel para captar imagens.

Desde a Terra deverão avaliar-se vários itens, como o posicionamento e eventuais erros do software. O PROMETHEUS-1 insere-se numa estratégia de investigação e ensino em Engenharia Aeroespacial e áreas afins que a Escola de Engenharia da UMinho pretende estabelecer.

O satélite resulta do projeto científico ‘PROMETHEUS – PocketQube Framework Designed for Research and Educational Access to Space’, financiado pela Fundação Portuguesa para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito do Programa de Parceria Internacional CMU Portugal.

O consórcio foi liderado por Alexandre Ferreira da Silva, do Departamento de Eletrónica Industrial da Escola de Engenharia da UMinho, em cooperação com as equipas de Zachary Manchester, da Universidade de Carnegie Mellon (EUA), que idealizou a plataforma inicial, e de Rodrigo Ventura e Rui Rocha, do Instituto Superior Técnico, que contribuíram com o segmento terrestre e partilharam a experiência do ISTsat-1, lançado em julho. As empresas Alba Orbital e Fossa Systems também colaboraram na integração do pequeno satélite.

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