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Diretor Fundador: João Ruivo Diretor: João Carrega Ano: XXVII

Universidade Reitora da Universidade de Évora quer financiamento justo e atento às especificidades da instituição

17-03-2023

“Só com um financiamento justo e atento às especificidades de cada instituição poderemos assegurar o reconhecimento devido a todos aqueles: docentes, não docentes e investigadores que dão o seu melhor para o sucesso desta instituição”. As palavras são da reitora da Universidade de Évora, Hermínia Vilar, e foram proferidas na cerimónia da outorga do douotoramento Honoris Causa ao arquiteto João Carrilho da Graça, numa cerimónia onde participaram o Primeiro Ministro, António Costa, e os ministros da Ciência e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e do Ambiente, Duarte Cordeiro.

Hermínia Vilar falava na sala de atos da Universidade de Évora, a segunda mais antiga do país, localizada no Colégio do Espírito Santo, um dos muitos edifícios históricos que a instituição utiliza, fazendo da cidade de Évora um campus universitário. “Não posso deixar passar esta oportunidade e a presença de membros do governo, que saúdo e a quem agradeço a presença, sem vos pedir um favor. O favor de se deterem a olhar, de novo, com certeza, para esta bela sala e este majestoso edifício onde nos encontramos e onde o passado, o presente e o futuro se cruzam”.

Para a reitora da Universidade de Évora, “é um privilégio poder usufruir deste património que as gerações anteriores nos legaram. Tal como é um privilégio ter a cidade, ou melhor, o centro histórico de Évora como campus da Universidade, ocupando antigos conventos, a antiga cadeia, o antigo quartel, gradual e paulatinamente adaptados às necessidades e aos desafios que hoje o ensino e a investigação nos colocam. Mas tanto a manutenção da majestade deste edifício como as adaptações nos demais são onerosas e representam encargos vultuosos, estranhos à maior parte das demais Instituições do Ensino Superior”.

Por isso, Hermínia Vilar pede ao Governo que, “num futuro próximo, e no quadro de revisão da fórmula de financiamento se detenham a pensar nesta e em outras especificidades das instituições, de forma a que seja possível assegurar um financiamento justo e equitativo,  atento a essas especificidades e, como é inevitável, ao papel que as Universidades têm no desenvolvimento da região e na sua capacidade de internacionalizarem as suas formações e a sua investigação”.

Recorde-se que ministra da Ciência e do Ensino Superior pretende rever a fórmula de financiamento das instituições de ensino superior.

 

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