Investigadores da Universidade de Évora (UÉ) e da Universidade de Múrcia, Espanha, acabam de publicar um estudo na revista Scientific Reports (Nature portfolio) sobre o efeito dos tratamentos térmicos e químicos utilizados na inativação SARS-COV-2 na medição de diferentes moléculas na saliva.
Os resultados obtidos foram bastante animadores, pois mostram que, “se quisermos trabalhar com saliva tratada, devemos selecionar o tipo de tratamento em função do objetivo do nosso estudo”, explica Elsa Lamy, investigadora da Universidade de Évora, e primeira autora de um estudo que integra Laura Carreira e Fernando Capela e Silva (UÉvora), Camila Rubio, Silvia Martinez-Subiela, Fernando Tecles, Pia Lopez-Jornet, Jose Ceron e Asta Tvarijonaviciute (U Múrcia).
A investigadora da academia eborense realça que o estudo, “ainda que seja considerado simples, permite dar informação aos diferentes investigadores e profissionais que trabalham com saliva (e que cada vez são mais) acerca dos melhores protocolos a escolher” até porque, como realça, “muitas vezes, quando queremos iniciar um trabalho, perdemos tempo e amostras a verificar e otimizar as condições de teste”.