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Universidade Universidade de Évora pode receber funcionárias e estudantes afegãos

22-09-2021

A Universidade de Évora (UÉ) está disponível a acolher mulheres afegãs, para funcionárias da instituição, e estudantes afegãos nos seus cursos. Isso mesmo foi divulgado ao Ensino Magazine, pela UÉ.

Em nota, a Universidade explica que "vai disponibilizar dez posições para trabalhadoras afegãs e permitir o acesso, em fase de ingresso excecional, desde que acordado com a tutela, a estudantes afegãos que pretendam prosseguir os estudos de ensino superior em Portugal".

Os postos de trabalho terão em conta os conhecimentos das trabalhadoras, pelo que poderão abranger diferentes áreas.

A reitora da Universidade de Évora, Ana Costa Freitas, citada na mesma nota, explica que “é impossível ficarmos indiferentes ao sofrimento do povo afegão e, muito concretamente, das mulheres afegãs”.

No entender da reitora, “a proteção dos Direitos Humanos, como o Direito à Educação, têm de ser salvaguardados e, enquanto dirigente de uma Instituição de Ensino Superior, cuja missão é produzir e transmitir conhecimento, não posso deixar de sentir que temos, de alguma forma, e na medida das nossas possibilidades, contribuir ativamente”.

A medida agora anunciada surge "alinhada com os valores da instituição, entre os quais, o respeito pela dignidade humana e a ausência de discriminação social, étnica ou confessional”.

Ana Costa Freitas revela que esta é também uma iniciativa alinhada com outras instituições, entre as quais a Direção Regional de Cultura do Alentejo, "no sentido de se conseguir alojamento para uma fase de acolhimento''.

Na mesma nota, a Universidade de Évora esclarece que "a iniciativa foi de imediato comunicada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), que tutela a instituição, e está neste momento a ser articulada com o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE). As questões práticas relacionadas com o enquadramento político, institucional e legal da iniciativa serão conhecidas a breve trecho".

Esta não é a primeira vez que a Universidade de Évora adota uma postura solidária. Já em 2015, no contexto da crise na Síria, a UÉ recebeu um grupo de estudantes oriundos daquele país, sendo que, foram apoiados, na totalidade, ao nível nacional, e através da Plataforma Global de Assistência a Estudantes Sírios, criada por Jorge Sampaio em 2013, cerca de três dezenas de estudantes universitários sírios que prosseguiram os seus estudos em IES portuguesas.

 

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