A Universidade de Évora (UÉ) faz parte da Rede das Instituições de Ensino Superior (IES) para a Salvaguarda da Dieta Mediterrânica (RIESDM), disse ao Ensino Magazine aquela instituição, que coordena a rede criada em 2019.
Na nota enviada à nossa redação é referido que esta rede pretende potenciar o trabalho desenvolvido pelas IES no âmbito da promoção e salvaguarda da Dieta Mediterrânica.
“O objetivo principal da rede passa por aumentar a articulação das Instituições de Ensino Superior com as outras entidades com responsabilidade na promoção e salvaguarda da Dieta Mediterrânica (DM), contribuindo, através de uma abordagem multidisciplinar, para a salvaguarda da DM em diversas vertentes, nomeadamente ao nível da produção e valorização dos produtos, da educação para a saúde, da preservação de técnicas, festividades e paisagens ancestrais, entre outras”, diz o comunicado.
A assinatura do protocolo para a criação da Rede das Instituições de Ensino Superior para a Salvaguarda da Dieta Mediterrânica decorreu na Universidade do Algarve , em maio, entre as 21 Instituições de Ensino Superior: dez institutos politécnicos (Beja, Braganca, Castelo Branco, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo e Viseu), seis universidades (Algarve, Aveiro, Coimbra, Évora, Porto e Trás os Montes e Alto Douro) e três escolas não integradas (Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Escola Superior de Enfermagem do Porto e Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril).
Classificada pela UNESCO, em 2010, como Património Cultural Imaterial da Humanidade, a Dieta Mediterrânea reúne gastronomia, tradição, cultura e saúde. Inspirada pela paisagem cultural em constante mudança da região da bacia do Mediterrâneo, essa dieta é um diálogo aberto entre práticas seculares e inovação.