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Na Covilhã Brincar aos médicos na FCS

22-11-2021

Mais de quinhentas crianças passaram pela Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior na XIV edição do Hospital Faz de Conta, organizado pelo Núcleo de Estudantes de Medicina entre 28 de outubro e 4 de novembro, com o objetivo mitigar o “medo da bata branca” junto dos mais novos.

Tendo como tema principal ‘A selva’, permitiu que as crianças levassem os seus brinquedos ao médico. Entre brincadeiras, os ‘pacientes’ passaram pelos diferentes ambientes hospitalares e auxiliaram os “médicos”, nomeadamente os estudantes do Mestrado Integrado em Medicina, no diagnóstico e tratamento das doenças de que sofriam.

De acordo com a coordenadora do Hospital Faz de Conta, Margarida Ornelas, a iniciativa procura “desmistificar o medo da bata branca muitas vezes sentido pelos mais novos” pelo que os alunos voluntários recorreram à utilização de batas e instrumentos habitualmente utilizados em contexto médico, permitindo dessa forma uma “boa experiência e familiarização com os serviços de saúde”, explica a jovem.

Daniela Rodrigues, aluna do 4º ano de Ciências Farmacêuticas, foi uma das colaboradoras do evento. Apesar de já conhecer a iniciativa, participou na edição deste ano pela primeira vez por “gostar muito de crianças e pela experiência, para me divertir e ao mesmo tempo mostrar às crianças o que é uma farmácia”. Os estudantes da UBI tiveram a oportunidade de “apresentar a farmácia, ver se as crianças estavam familiarizadas com o local, se alguma vez tinham ido a uma farmácia, se sabiam o que faz um farmacêutico, bem como advertir para o uso de medicamentos sem a supervisão de um adulto”. Além disso, a jovem de 21 anos conta que depois desta apresentação “foram tratados os bonecos que cada um trazia com o que tínhamos ao dispor na farmácia piloto”.

A pandemia colocou algumas dificuldades à organização e realização do evento. “O contexto pandémico que vivemos revelou-se a maior dificuldade sentida na realização do projeto, tendo causado o cancelamento inesperado de algumas das escolas”, revela Margarida Ornelas. Após 8 meses de preparação, a coordenadora do HFC faz um balanço positivo da iniciativa: “É um sentimento de dever cumprido, após o feedback das escolas e ao aperceber-me durante o projeto da felicidade das crianças. Foi extremamente gratificante concluir assim o Hospital Faz de Conta”, conclui.

 

Jéssica Filipe

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