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Novo coronavírus espalhou-se sobretudo a partir da Europa Investigação comprova

26-11-2020

Uma equipa das universidades do Minho e de Huddersfield (Reino Unido) comprovou geneticamente que o novo coronavírus surgiu na China, mas foi a partir da Europa que mais se espalhou para o mundo, associado à contenção tardia de rotinas e viagens. A conclusão está num estudo que acaba de sair na conhecida revista ‘Microorganisms’ e que analisou 27.000 genomas daquele vírus em todo o mundo.
Os coordenadores do trabalho, Teresa Rito e Pedro Soares, explicam que o vírus SARS-CoV-2 teve um epicentro na China em janeiro de 2020. No entanto, uma só linhagem desse vírus, vinda do Leste Asiático, acabou por ter uma disseminação maciça na Europa e tornou-se o principal ator da propagação mundial no mês de março, realçam.
A pandemia foi alimentada principalmente pela sua expansão dentro e fora da Europa. “Parece provável que as proibições globais de viagens na segunda quinzena de março ajudaram a diminuir o número de intercâmbios intercontinentais, especialmente da China, mas foram menos eficazes entre a Europa e a América do Norte até abril, muito depois das proibições impostas”, esclarecem os investigadores.
A equipa científica envolveu Pedro Soares, do Centro de Biologia Molecular e Ambiental e professor da Escola de Ciências da UMinho, Teresa Rito e Margarida Correia-Neves, ambas do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) e professoras da Escola de Medicina da UMinho, além de Maria Pala e Martin Richards, da Universidade de Huddersfield, sendo cofinanciada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

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