O Banco Santander, em parceria com a Oxentia Foundation, acaba de lançar o Santander X Global Challenge | Innovation in Healthcare¸ um desafio global destinado a startups e scaleups de 11 países (Alemanha, Argentina, Brasil, Chile, EUA, Espanha, México, Portugal, Polónia, Reino Unido e Uruguai) que ofereçam soluções inovadoras no âmbito dos serviços de saúde.
Os seis projetos vencedores vão receber 120.000 euros em prémios: 30.000 euros para as três startups vencedoras (10.000 euros para cada uma) e 90.000 euros para as três melhores scaleups (30.000 euros para cada uma). Terão acesso à Santander X 100, a exclusiva comunidade global com as empresas de maior destaque do Santander X, e poderão ligar-se à Fintech Station, área de Open Innovation do banco.
Em nota enviada à nossa redação, é explicado que “as soluções das empresas candidatas deverão estar centradas em três áreas de atuação”. A primeira diz respeito à “Tecnologia e automatização: Inovações que apoiam a eficácia e os avanços dos profissionais de saúde, tais como sistemas de funções operacionais que permitam poupar custos, recursos e reduzir os erros médicos, desenvolvimento de dispositivos médicos, wearables, a utilização da robótica e da realidade virtual para a formação médica e os procedimentos cirúrgicos à distância”.
A segunda área de atuação deve passar pela “eficiência operacional, através de soluções que rastreiam e analisam a indústria da saúde e podem ajudar governos, empresas e outros stakeholders a tomar decisões estratégicas e operacionais. Empresas que permitam melhorar a operativa hospitalar, sistemas de gestão de registos eletrónicos para uma documentação e gestão mais eficiente, análise de dados para otimizar a alocação de recursos e planificação de pessoal”.
Finalmente a última área de atuação diz respeito ao “atendimento ao paciente: Empresas focadas no atendimento centrado no paciente, para lhe oferecer uma experiência confortável e eficiente do princípio ao fim. Procuram-se soluções que permitam um melhor atendimento ao paciente, desde o diagnóstico e a monitorização ao domicílio, consultas virtuais, dispensário autónomo de medicamentos, planos de tratamento simplificados e medicina personalizada”.
Citado na mesma nota, Rafael Hernández, diretor do Santander Universidades, destaca que “é crucial para o bem-estar e o progresso de pessoas e sociedades que os seus sistemas de saúde consigam acompanhar o ritmo das revoluções tecnológicas que já estão a acontecer em muitos âmbitos. Neste enquadramento, reforçamos o nosso apoio ao empreendedorismo como motor de mudança e damos visibilidade a um setor no qual a inovação tem uma profunda capacidade transformadora”.
Já Steve Cleverley, CEO da Oxentia Foundation, considera, na mesma nota, que “inovar no setor da saúde é fundamental para melhorar os resultados dos pacientes, reduzir os custos e avançar na investigação médica. Na Oxentia Foundation, esforçamo-nos para empoderar empreendedores para que possam abordar desafios globais e contribuir para o bem-estar da sociedade. Ajudamos a identificar e apoiar inovações que serão a base de novos tratamentos e tecnologias, avançando rumo a um sistema de atendimento médico mais abrangente e inclusivo”.