As startups portuguesas ExpressTEC e FiberSight são as primeira e segunda classificadas do Santander X Global Award, uma iniciativa que reconhece os melhores projetos empreendedores e startups universitárias. A informação foi veiculada ao Ensino Magazine pela Fundação Santander.
Segundo a nota enviada pela Fundação Santander Portugal, a ExpressTEC, que representou a Universidade do Algarve, apresentou um projeto inovador no diagnóstico e no tratamento personalizado do cancro: “desenvolveu o primeiro teste baseado em RNA (ácido ribonucleico) para a elegibilidade de tratamentos específicos. Ao tirar partido do poder da análise do RNA, oferece uma compreensão abrangente do perfil genético do tumor de um doente, permitindo que os prestadores de cuidados de saúde tomem decisões informadas sobre as opções de tratamento adequadas. Desta forma, está a contribuir para melhorar a qualidade de vida e aumentar a taxa de sobrevivência dos pacientes”. A empresa foi fundada por Ana Teresa Maia e Joana Xavier.
Já a Fiber Sight, da Universidade de Coimbra, desenvolve soluções de deteção de fibra ótica, utilizando tecnologia de ponta, que podem ser utilizadas em vários setores, como a agricultura ou a engenharia civil. Destacou-se por um projeto de inovação tecnológica para a deteção de fugas de água, através de um sensor de fibra de humidade e temperatura da água, para aumentar a resiliência das infraestruturas.
As duas empresas destacaram-se numa edição que teve mais de 3.800 participantes.
No total foram distinguidas três startups e três scaleups, que irão receber um total de 60 mil euros em prémios e o acesso à comunidade de empresas Santander X 100, a saber: na categoria Universidade foram premiadas a ExpressTEC (Portugal), Fiber Sight (Portugal) e RReact (Reino Unido). Na categoria Startup foram distinguidas a Pack2Earth (Espanha), Lambda Agri (Reino Unido) e Snowball (Reino Unido)
A Fundação Santander Portugal adianta que “foram conhecidos também os vencedores do Santander X Global Award | Transforming the Digital Economy, um desafio internacional desenvolvido em colaboração com a Oxentia Foundation, ao qual se candidataram mais de 260 empresas para propor soluções inovadoras na digitalização da indústria, a melhoria da experiência de utilizador ou a estabilidade e crescimento das empresas com a otimização de processos”.
Neste caso, a scaleup portuguesa Infinite Foundry “recebeu uma menção honrosa, com um projeto na área da eletrónica. Foca-se no conceito dos gémeos digitais e do metaverso industrial para melhorar a precisão do controlo em tempo real das operações industriais, tornando mais eficiente e com mais qualidade todo o processo de fabrico.
As seis empresas vencedoras deste desafio foram: na Categoria Startup, a Sentrisense (Argentina), Sleepup (Brasil) e Siembra (Estados Unidos); e na categoria Scaleup a PixForce (Brasil), Fossa (Espanha) e Kunak (Espanha).
Os vencedores receberam 120 mil euros em prémios, além de acesso à comunidade Santander X 100 e a oportunidade de apresentar o seu projeto na Fintech Station, a área de Open Innovation do banco.