A formação ao longo da vida e a importância das universidades na sociedade mereceram atenção por parte do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, da presidente do Santander, Ana Botín e do Presidente do Governo de Espanha, Pedro Sánchez.
Na sessão de abertura da Universia 2023, que está a decorrer a até dia 10 de maio, em Valência, António Guterres, considerou que o mundo “necessita de um ensino em que os alunos aprendam a aprender” e que as “universidades têm um papel fundamental nisso”.
António Guterres falava numa intervenção, gravada em vídeo, e as suas declarações acabaram por ter eco nos discursos de Ana Botín, presidente do Santander e da Universia, e de Pedro Sánchez, presidente do Governo de Espanha, sobretudo no que respeita à importância da “formação ao longo da vida”.
Perante as cerca de 1200 pessoas (750 das quais reitores de todo o mundo) que encheram por completo o auditório principal da cidade das artes e das ciências, Ana Botín reforçou a ideia de que “a formação ao longo da vida é uma exigência social e empresarial; não é um luxo, é uma necessidade”.
“As sociedades que mais investem em educação crescem de forma sustentável, são mais abertas e diversas, criam melhores oportunidades para todos e abordam melhor a solução de conflitos e os desafios do futuro”, adiantou a presidente do Santander e Universia, que convidou todos os reitores e especialistas que participam no Encontro para uma “reflexão ambiciosa” sobre a missão da Universidade numa sociedade em constante transformação, “que funciona em rede, interconectada e na qual se esbatem as fronteiras entre o mundo digital e físico”.
Pedro Sánchez, para além de referir a importância da formação ao longo da vida na sociedade atual, valorizou aquilo que a universidade e ciência representam para a sociedade. “Cinco anos nos separam do último Universia. Neste intervalo de tempo sofremos uma panedmia, episódios climáticos e uma crise política na Europa. Mas se algo estas questões têm em comum, é a elevada confiança na ciência. Os especialistas dizia-nos que seriam necessários 10 anos para termos uma vacina, mas bastou um ano para que ela ficasse pronta”, disse.
A sessão de abertura contou com as presenças do Presidente do Governo de Espanha, Pedro Sánchez, da Presidente do Banco Santander e da Universia, Ana Botín, do reitor da UNAM e Presidente do Comité Internacional do Encontro, Enrique Grauee do Presidente do Governo de Valência, Ximo Puig.
O V Encontro Internacional de Reitores Universia dá continuidade aos encontros anteriores de Salamanca (Espanha) em 2018, Rio de Janeiro (Brasil) em 2014, Guadalajara (México) em 2010 e Sevilha (Espanha) em 2005, e é organizado pelo Banco Santander, que mantém um firme compromisso com o progresso e o crescimento inclusivo e sustentável, com uma aposta pioneira e consolidada na educação, no empreendedorismo e na empregabilidade, que desenvolve há 26 anos e o distingue das restantes entidades financeiras do mundo. O banco destinou mais de 2.200 milhões de euros e apoiou mais de um milhão de estudantes, profissionais, projetos empreendedores e PME através de acordos com mais de 1.300 universidades de 25 países (www.santander.com/universidades).
A iniciativa tem como lema«Universidade e Sociedade». O V Encontro Internacional de Reitores irá transformar-se num grande espaço de debate onde os participantes vão falar dos aspetos-chave que transformarão novamente a universidade num motor de progresso para a sociedade e para o crescimento sustentável.