O Politécnico de Lisboa (IPL) colocou, no dia 6 de março, a primeira pedra da nova residência de estudantes do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL). A cerimónia contou com a presença do ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, que relembrou o Programa Construir Portugal que tem também uma componente para a construção de alojamentos universitários.

A informação foi partilhada pelo Politécnico de Lisboa. A nova residência, que tem o financiamento do PRR, terá 230 camas, e tem como modelo a sustentabilidade e inovação, garantindo a neutralidade carbónica, "através de um design bioclimático, eficiência energética e hídrica, e integração de espaços verdes verticais".

A ocasião foi aproveitada para enterrar uma cápsula do tempo nos terrenos da futura residência. Uma ação, simbólica, que no entender do Ministro, vai permitir que "gerações vindouras, ao encontrá-la, saibam o espírito de inovação que levou à construção desta residência - a sustentabilidade, uma aposta na investigação, desenvolvimento empresarial e de talentos".

Citado na mesma informação, o presidente do IPL, considera que "um dos principais desafios que enfrentamos no ensino superior é a escassez de residências, fator que afeta a retenção de estudantes, especialmente devido às dificuldades em encontrar alojamento em Lisboa".

"O projeto integra-se num conceito mais vasto de eco-campus, que vai contar com um HUB de investigação e formação avançada, laboratórios tecnológicos, incubadora de startups e espaços empresariais, promovendo a sustentabilidade e a inovação", explica a mesma nota.

A obra deverá estar concluída em 2026 e tem um investimento de 8,6 milhões de euros, tendo sido adjudicada à empresa Tecnorém.