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Politécnico Acesso ao ensino superior: "IPG como ator fundamental para o desenvolvimento num território de baixa densidade"

25-08-2025

O Politécnico da Guarda (IPG) é um ator fundamental para o desenvolvimento num território de baixa densidade. Isso mesmo refere o seu presidente, Joaquim Brigas, após a divulgação dos resultados da 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, em que o IPG colocou 278 novos estudantes.

Em nota enviada à nossa redação, o IPG reconhece a quebra na colocação de novos alunos face ao ano passado, mas salienta que "apesar da quebra nacional, que deixou o ensino superior com menos seis mil alunos do que no ano passado, o IPG registou procura elevada em várias áreas de formação. Enfermagem e Educação Básica preencheram a totalidade das vagas disponíveis, enquanto Mecânica, Informática Industrial e Desenho de Equipamento e Ambientes registaram taxas de ocupação muito positivas. A Escola Superior de Saúde teve mais colocados que em 2024: passou de 101 no ano passado para 113 em 2025, subindo a sua taxa de ocupação de 65,2% para 66,5%".

Joaquim BRigas considera que o IPG teve "bons resultados em alguns cursos, o que demonstra a confiança que muitas famílias continuam a depositar no Politécnico da Guarda. Mas é inegável que o aumento sucessivo de vagas nas grandes instituições do litoral criou uma concorrência profundamente desigual”.

No entender do presidente do IPG, “esta realidade prova que a política de coesão territorial continua a ser um título vazio, apesar de existir um ministério com esse nome. Só com medidas concretas de promoção do ensino superior fora dos grandes centros será possível um país equilibrado e competitivo, capaz de assegurar às empresas locais inovação, ciência e qualificação de recursos humanos”.

Segundo os dados oficiais do Ministério da Educação, Ciência e Inovação, as universidades perderam em média 6% e os politécnicos 20%. Continua a agudizar-se a concentração no litoral: as instituições de ensino superior (IES) do litoral cresceram para 76% do total de alunos colocados, face aos 72% de 2024.

O IPG aguarda agora pela 2.ª fase de candidaturas, em que espera preencher a maioria dos cursos, à semelhança dos anos anteriores. “Faremos tudo para recuperar a dinâmica de procura e continuaremos a afirmar o IPG como ator fundamental para o desenvolvimento num território de baixa densidade”, conclui Joaquim Brigas.

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