Os alunos das escolas do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) estão a formar equipas para construírem planos de negócios e os candidatarem ao concurso nacional de empreendedorismo Poliempreende, disse ao Ensino Magazine aquela instituição.
Com tradição na competição, onde tem obtido bons resultados, o Politécnico da Guarda, envolve neste processo todas as suas escolas na constituição das equipas que irão construir os planos de negócios na Guarda.
O projeto vencedor da fase regional (interna) irá representar o IPG na final nacional.
O Poliemprende, criado pelo Politécnico de Castelo Branco, é hoje uma rede empreendedora constituída por estabelecimentos de ensino superior e que atualmente é coordenada pela Universidade de Aveiro. Já na sua 21ª edição, tem como objetivo desenvolver competências empreendedoras nos estudantes do ensino superior e, dessa forma, promover a criação de projetos empresariais. Este concurso, criado em 2003, promove o espírito de iniciativa e o enriquecimento curricular dos alunos participantes. As inscrições para a edição de 2025 estão abertas em todo o país até 28 de março.
Na Guarda, os alunos vão organizar-se em equipas no IPG e apresentar as suas ideias a um júri, o qual irá avaliar as respetivas propostas de negócio. As que forem consideradas viáveis serão aprovadas por esse júri e irão participar depois em “Oficinas de Empreendedorismo”, nas quais serão acompanhadas e orientadas para o desenvolvimento de planos de negócio. Os planos serão depois apresentados a um júri regional, que escolherá o melhor.
“As ‘Oficinas de Empreendedorismo’ irão decorrer online, usando a metodologia ‘learning by doing’, com o apoio de professores que vão ajudar os estudantes de cada equipa concorrente na análise, desenvolvimento e definição dos respetivos planos de negócios”, afirma, citada em nota enviada ao Ensino Magazine, Teresa Paiva, docente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPG.
“Para além de um concurso de planos de negócio, o Poliempreende é uma rede do ensino superior politécnico de educação em empreendedorismo que permite que os estudantes sejam aprovados a uma unidade curricular com 6 ECTS” – equivalente a uma cadeira no curriculum. Segundo Teresa Paiva, “os alunos valorizam, assim, o seu futuro e aumentam a sua competitividade, tanto na procura de emprego, como na criação do seu próprio negócio”.
Os prémios para as equipas vencedoras desta fase regional são dois mil euros para o 1º classificado, mil e quinhentos euros para o 2º classificado e mil euros para o 3º classificado. A equipa vencedora na região irá apresentar depois o seu plano de negócio ao júri nacional, concorrendo com as vencedoras de outras regiões.