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PRR IPCB garante nova residência

18-07-2024

O Instituto Politécnico de Castelo Branco viu aprovadas as suas candidaturas ao programa Alojamento Estudantil lançado pela Agência Erasmus +, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência para a construção de uma nova residência de estudantes, junto à Escola Superior de Tecnologia; e para recuperação e requalificação da Residência de Estudantes de Castelo Branco (edifício Eduardo Marçal Grilo e Edifício Virgílio Pinto de Andrade).
Isso mesmo revela o relatório preliminar agora divulgado. António Fernandes, presidente do IPCB, explica que a nova residência de estudantes “será construída no Campus da Talagueira, que alberga cerca de três mil estudantes nas escolas de Tecnologia (EST), Saúde (ESALD) e Artes Aplicadas (ESART)”.
Esta nova estrutura terá capacidade para “152 camas, com 74 quartos duplos e 4 quartos individuais para estudantes com mobilidade reduzida”. António Fernandes fala de uma área bruta de “ três mil 101,16 metros quadrados e quatro pisos, sendo que o piso -1 fica reservado para salas de máquinas, arrumos, lavandaria, ginásio e balneários; o piso 0 para zonas comuns, tais como receção, sala de estudo, sala de convívio, copa para refeições e uma zona de quartos; enquanto que os pisos 1 e 2 estão destinados a quartos”.
O investimento é de três milhões 448 mil euros, “sendo o financiamento solicitado de dois milhões 980 mil euros”, adianta o presidente do IPCB que refere ainda que “o montante dos recursos humanos financeiros que o promotor do investimento (IPCB) se compromete a mobilizar, bem como do terreno é de 468 mil euros”.
No entender do presidente do IPCB, a “nova residência possuirá características que a tornam especialmente atrativa para os estudantes, numa localização nobre da cidade de Castelo Branco.
No que respeita à renovação e requalificação da residência já existente, António Fernandes diz que é “constituída por dois blocos, com datas de construção distintas: o primeiro bloco/ala, designado de Prof. Virgílio Pinto de Andrade, foi construído em 1992; o segundo bloco/ala, designado de Prof. Eduardo Marçal Grilo, foi construído em 1995. As alas são contíguas e partilham o mesmo acesso, bem como as áreas comuns no piso térreo. Trata-se de um edifício em estado de degradação muito avançado, seja pela data de construção como pelas exigências regulamentares de construção em vigor à época. Estes dois fatores revertem num edifício com elevados consumos energéticos, baixos níveis de conforto e diversas patologias associadas à exposição ao tempo e ao uso intensivo”.
O objetivo do IPCB passa pela “reabilitação do edifício do ponto de vista funcional, incorporando uma nova imagem e melhorando a sua eficiência em termos de comportamento energético, ambiental e de conforto. A intervenção tem como premissa melhorar o desempenho energético do edifício, seja através do reforço da envolvente como da melhoria da eficiência de infraestruturas e sistemas. Da mesma forma, pretende-se otimizar os espaços existentes no sentido de os tornar mais funcionais e de fácil manutenção, com a adoção de soluções atuais que beneficiem a redução dos custos com a conservação das instalações que permitam prolongar a sua vida útil”.
Neste caso serão requalificados espaços relativos a “208 camas distribuídas pelas duas alas, sendo que 200 camas estarão associadas a 100 quartos duplos e 8 camas a quartos individuais adaptados a pessoas com mobilidade condicionada. O projeto de renovação prevê a separação entre as zonas privativas e os espaços comuns de forma clara, beneficiando o conforto e bem-estar dos residentes”. O investimento é de dois milhões e 94 mil 400 euros, tendo o Politécnico solicitado um financiamento de dois milhões 29 mil e 400 euros. O IPCB compromete-se ainda a mobilizar 65 mil euros para custos internos de recursos humanos que irão estar afetos ao processo, designadamente pessoal do Gabinete Técnico e do Serviço Financeiro de Patrimonial - Gabinete de Contratação Pública.

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