A 20.ª edição do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, coordenado pela presidente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), Maria José Fernandes, foi apresentado, no passado dia 13 de novembro, em Lisboa.
Citada em nota enviada pelo IPCA, Maria José Fernandes, que participa neste projeto desde a primeira edição, fez o balanço destas duas décadas: "foi um caminho duro, difícil e muito digno. Os resultados obtidos enchem-nos de orgulho. Queremos prosseguir o trabalho de engrandecer a atividade autárquica portuguesa e trazer a informação para o público".
Sobre o presente Anuário, relativo às contas de 2023, a coordenadora do estudo e também presidente do IPCA, revelou que dá seguimento a uma trajetória de melhoria do desempenho do poder local: «Os municípios, do ponto de vista económico, financeiro e orçamental têm um desempenho positivo, na sua globalidade, e não contribuem para a dívida pública do governo».
Recorrendo à categoria da sua dimensão, Abrantes (pequena), Grândola (média) e Sintra (grande) emergiram como os concelhos que melhores indicadores apresentam.
Recorde-se que o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses é um projeto muito ligado ao IPCA, já que foi idealizado e anteriormente coordenado por João Carvalho, antigo Presidente do IPCA já falecido.
Este estudo foi apresentado durante uma conferência que incluiu um debate dedicado à nova Lei das Finanças Locais e é promovido pela Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) e o Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do IPCA (CICF/IPCA).