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Diretor Fundador: João Ruivo Diretor: João Carrega Ano: XXVII

Projeto europeu liderado pelo IPG Guarda acelera economia azul

18-10-2024

Tornar as operações de pesca mais eficientes e otimizadas, reduzir a poluição marítima por plástico ou desenvolver mecanismos de base tecnológica para melhorar a segurança dos atuais processos de embarque e desembarque” são três dos dez desafios aos diferentes setores da Economia Azul que o consórcio europeu ADT4Blue, liderado pelo Instituto Politécnico da Guarda (IPG), lançou para estimular a capacidade de inovação de estudantes, investigadores, antigos alunos e novos empreendedores de Espanha, França, Irlanda e Portugal.

Os desafios foram lançados a 24 de setembro no site do ADT4Blue, na sequência da reunião que o consórcio realizou nos dias 17, 18 e 19 em Zarautz, no País Basco, Espanha, e na qual o Politécnico da Guarda esteve representado por André Garcia de Sá e por Pedro Fonseca, docentes e investigadores do IPG. Os desafios dividem-se por cinco áreas: Aquicultura e Pesca, Comunicações, Transporte Marítimo, Monitorização dos Oceanos, Conservação e Proteção dos Ecossistemas Marinhos e, ainda, Atividades Portuárias.

Esta chamada de propostas será o primeiro de três programas de aceleração previstos no projeto ADT4Blue (as outras serão lançadas em 2025), que é cofinanciado pelo programa Interreg Atlantic Area com 3,1 milhões de euros. Visam capacitar iniciativas empreendedoras com base em tecnologias digitais avançadas para responderem aos desafios mais urgentes enfrentados pela economia azul. Será promovida a constituição de equipas multidisciplinares que receberão formação avançada ao nível de empreendedorismo e de tecnologias digitais e beneficiarão de um programa de mentoria personalizado.

Para o presidente do Politécnico da Guarda, o projeto visa promover um desenvolvimento económico que não coloque em causa a sustentabilidade dos oceanos e do planeta. “Essa sustentabilidade tem inevitavelmente de passar pela investigação académica e pela criação de soluções para as ameaças que as atividades económicas trazem ao equilíbrio ambiental, como a emissão de gases de efeito de estufa, a perda de biodiversidade e a poluição do ar e da água”, afirma Joaquim Brigas.

Entretanto, entre 18 de outubro e 18 de dezembro, os estudantes e empreendedores dos quatro países vão poder apresentar ideias que tornem os negócios ligados à economia do mar mais inovadores e competitivos através das tecnologias digitais, como a Inteligência Artificial, a tecnologia Blockchain ou a Internet das Coisas. Um painel de avaliadores independente selecionará depois as melhores soluções para os desafios em causa e convidará os seus autores para um programa de aceleração (online e em inglês) que os irá apoiar na tentativa de transformar essas ideias em negócios.

A intervenção do Politécnico da Guarda no programa de aceleração passará, sobretudo, por módulos de apoio ministrados por docentes do IPG nas áreas da Inteligência Artificial, Ciência de Dados, Blockchain, Gestão e Engenharia do Ambiente.

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