O Festival Internacional de Clarinete de Castelo Branco provou é porque considerado um dos melhores e mais importantes eventos do panorama internacional. Carlos Alves, solista da Orquestra da Casa de Música do Porto, docente na Escola Superior de Artes Aplicadas e diretor artístico do festival diz que “a edição deste ano superou largamente as expectativas”.
O evento decorreu de 1 a 3 de novembro no Cine Teatro Avenida e no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco. “Percebi, antes do seu início, que o Festival seria um grande sucesso, mas a dimensão a que chegou é realmente extraordinária. Hoje, é, sem dúvida, uma das grandes marcas de excelência da cidade de Castelo Branco no panorama internacional”, acrescenta.
O diretor artístico considera o festival de Castelo Branco como “um dos eventos mundiais de maior dimensão e qualidade no plano educacional e cultural da música e do clarinete em particular”.
O sucesso desta edição, que reuniu na cidade albicastrense mais de quatro centenas de músicos, estudantes, professores e solistas, faz com que se esteja já a pensar em 2025. “Em relação à data, ainda não está fechada, mas tudo aponta que será no final de outubro ou início de novembro, como ocorreu este ano”, esclarece Carlos Alves.
Aquele responsável recorda que estiveram em Castelo Branco alguns dos melhores clarinetistas do mundo, casos de Olivier Patey, clarinete principal da Orquestra Royal Concertgebouw em Amesterdão; Joan Luna, um dos principais músicos de Espanha; Nicolas Baldeyrou, um dos intérpretes mais notáveis da sua geração, solista da Orchestre Philharmonique de Radio France; Nuno Pinto, descrito pela imprensa como um “clarinetista de génio”; ou Iva Barbosa, primeira solista na Orquestra Gulbenkian e docente na Academia de Música de Lisboa.
O Festival contou ainda com as atuações da Orquestra de Câmara da Banda da GNR, dirigida pelo maestro albicastrense, alferes Hélder Gonçalves; da banda Amigos da Branca, sob a direção do maestro Paulo Martins; e do Ensemble de Clarinetes da Esart, sob a direção do maestro Pedro Ladeira.
O evento integrou também um concerto de ensemble onde participaram alunos e professores. Para além dos espetáculos, os participantes tiveram oportunidade de assistir a master class ministradas por aqueles e outros solistas.
O diretor artístico realça o apoio da Câmara na concretização do Festival.