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Alojamento estudantil Politécnico de Beja garante 900 camas

20-11-2023

O Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) prevê mais do que duplicar o número de camas para estudantes com a entrada em funcionamento de uma nova residência, no ano letivo de 2025/2026, revelou a presidente da instituição. Maria de Fátima Carvalho já no dia do aniversário da instituição, a 7 de novembro, havia referido a dimensão que o IPBeja iria adquirir no que respeita ao alojamento para estudantes.
Nessa sessão, em que o Ensino Magazine atribuiu duas bolsas de mérito académico aos melhores alunos da instituição e onde o jornalista Vasco Trigo apresentou a oração de sapiência, Maria de Fátima Carvalho lembrou que a futura residência, com capacidade para 503 camas, vai juntar-se às outras seis da instituição, que atualmente disponibilizam cerca de 400.
“Com a nova residência e mais estas seis poderemos ficar com cerca de 900 camas”, salientou, posteriormente à Agência Lusa.
O IPBeja e a empresa que venceu o concurso público assinaram já o contrato para a construção da nova residência, que representa um investimento de 16,5 milhões de euros, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Segundo a instituição, o edifício do futuro alojamento para estudantes, com prazo de construção de um ano e cinco meses, vai ser construído no Campus do IPBeja, junto da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTIG).
Considerando que o alojamento estudantil em casas particulares é “bastante caro e reduzido”, a presidente do Politécnico de Beja referiu que o projeto da nova residência insere-se no objetivo de “capacitar a instituição para poder atrair estudantes”.
“Oferecer alojamento a custo reduzido será uma forma de captar estudantes para a nossa instituição, dando igualmente condições condignas de habitabilidade e qualidade de vida na nossa cidade”, realçou.
Maria de Fátima Carvalho disse que as regras do PRR determinam que as instituições apoiadas “cobrem preços de 70 e 90 euros por quarto”, comparando este valor com os atuais “300 euros que são cobrados na cidade” por particulares.
“O edifício foi pensado para estudantes e terá todas as comodidades e valências que uma comunidade estudantil precisa”, assinalou, precisando que o edifício disponibilizará tipologias de “quartos duplos, quartos individuais e pequenos estúdios”.
De acordo com a responsável, o IPBeja dispõe de duas residências situadas junto ao edifício da instituição que “vão continuar a funcionar” e que podem ser adaptadas às necessidades, nomeadamente para acolher professores e investigadores.
“O Politécnico de Beja ficará dotado de instalações para atrair, quer novos estudantes, quer, no futuro, também investigadores e professores que queiram residir na cidade”, sublinhou.
As obras de construção da residência, indicou, deverão arrancar no final deste ano ou início de 2024 e, “se forem cumpridos os prazos”, a empreitada estará concluída no final do ano letivo 2024/2025.
Assim, acrescentou a presidente do IPBeja, o futuro alojamento entrará em funcionamento no início do ano letivo de 2025/2026.
O Instituto Politécnico de Beja tem, neste ano letivo, cerca de 3200 alunos.

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