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Guerra na Ucrânia IPguarda acolhe refugiados

18-03-2022

As quatro escolas do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) poderão acolher refugiados ucranianos que queiram estudar, ou que tenham habilitações para ensinar, na instituição. A disponibilidade foi comunicada à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, pelo presidente da instituição, Joaquim Brigas.
Em nota enviada ao Ensino Magazine, esta disponibilidade irá ser transmitida ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.
“Assistimos nestes dias à maior agressão que um país europeu sofreu desde a II Guerra Mundial: a Ucrânia, que é um país democrático, e os ucranianos merecem-nos, por isso, toda a solidariedade”, refere Joaquim Brigas.
Citado na mesma nota, o presidente do IPG diz que a instituição “disponibiliza-se a receber nos seus cursos estudantes ucranianos que queiram prosseguir os seus estudos, assim como também considera contratar professores ou investigadores que se tenham visto forçados a abandonar a Ucrânia devido à invasão da Rússia”.
Segundo o presidente do IPG, assim que o Politécnico receber manifestações de interesse por parte de alunos ou de docentes ucranianos, desencadeará de imediato mecanismos céleres para reconhecer os seus graus e diplomas e integrá-los nas suas escolas, na Guarda e em Seia, e nos seus ciclos de estudos. Em paralelo, mobilizará também a Segurança Social, o município da Guarda e outras câmaras municipais do distrito, assim como instituições de solidariedade social no sentido de acolher da melhor forma os alunos e os professores que acorrerem ao IPG.
“Nesta hora terrível que se está a viver no centro da Europa é dever do ensino superior português mostrar-se disponível e solidário para com os estudantes e professores da Ucrânia”, reforça Joaquim Brigas.
Aquele responsável lembra ainda, na mesma nota, que “a comunidade ucraniana residente em Portugal são cerca de 30 mil pessoas e é uma das mais bem integradas no país. É uma comunidade particularmente bem preparada, que tem dado um contributo notável para o desenvolvimento de Portugal nas últimas três décadas: esta é altura certa para retribuirmos esse esforço de integração e acolhermos os seus familiares e compatriotas que a brutal invasão da Rússia obrigou a sair do seu país”.

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