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Politécnico IPCB apresenta fase regional do Poliempreende

19-05-2021

O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) apresentou, no passado dia 5 de maio, a fase regional da 17ª edição do Concurso Poliempreende - Projetos de Vocação Empresarial. A iniciativa que teve a sua génese, em 2003, na instituição de ensino superior albicastrense e que hoje abrange todos os politécnicos do país e as escolas superiores não integradas da PoliEntrepreneurship Innovation Network, pretende premiar ideias e planos de negócio desenvolvidos por alunos e diplomados do IPCB.
As equipas podem também envolver docentes e o objetivo é promover o empreendedorismo e permitir que essas ideias de negócio se concretizem. O projetos vencedores da fase regional irão representar o Politécnico albicastrense na fase nacional.
As candidaturas podem ser feitas até 30 de junho e os resultados desta fase serão divulgados a 7 de julho. Os prémios são aliciantes: dois mil euros para o primeiro classificado, 1500 para o segundo e mil para o terceiro. Já na fase nacional, que este ano é organizada pelo Politécnico de Santarém. Já na fase nacional os prémios para os três primeiros classificados são de 10 mil, cinco mil e três mil euros.
A apresentação do concurso foi feita através de videoconferência, onde Nuno Castela, vice-presidente da instituição, e Nuno Caseiro, professor coordenador do Poliempreende no IPCB, apresentaram o concurso. A iniciativa contou também com testemunhos dos empresários Miguel Muñoz Duarte e Bruno Matias.
Citado em nota enviada à nossa redação, Miguel Duarte lembrou que “um empreendedor não é um jogador, mas um mitigador de risco”. No seu entender, “se até há poucos anos a metodologia consistia em pegar numa ideia, fazer um plano de negócios e implementá-lo, hoje o essencial numa startup é criar uma proposta de valor para um problema, testar os pressupostoes e validar os riscos. Poliempreender é complicado, mas sendo rentável e escalável existem oportunidades em todas as áreas. O foco deve estar na equipa, e o melhor estudo de mercado é “falar com os clientes.”
Bruno Matias aproveitou a sua experiência de antido aluno, de docente no IPCB e de vencedor do concurso em 2009 e 2016. O engenheiro informático, citado na mesma nota, lembrou que “é preciso explorar as oportunidades, tempo para se dedicar ao negócio e cativar o cliente”, permitindo a troca de ideias melhorar o produto ou serviço.
Recorde-se que o concurso procura promover o espírito empreendedor e a vocação empresarial, bem como a criação de novos negócios de cariz inovador, com implantação local e potencial de crescimento. De acordo com o IPCB, nesta edição, o Poliempreende conta com o apoio do projeto de incentivo à inovação Link Me Up, o qual agrega instituições do ensino superior politécnico e do ensino profissional.

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