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Conselho geral do IPCB Eleições dão empate

22-03-2021

As eleições para os representantes dos docentes e investigadores no Conselho Geral do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) terminaram empatadas, com as listas A (encabeçada por Nuno Castela, atual vice-presidente do IPCB e docente da Escola Superior de Tecnologia) e B (liderada por Francisco Rodrigues, diretor da Escola Superior de Saúde) a obterem 98 votos cada uma.
Com este empate, e uma vez que são eleitos 13 docentes/investigadores para aquele órgão, não será possível aplicar o método de hondt, pelo que as eleições deverão ser repetidas. De acordo com o IPCB, na Escola Superior Agrária a lista A obteve 10 votos e a B 26, havendo 5 votos brancos; na Superior de Saúde, a Lista A teve 16. Votos, e a B 15, registando-se dois votos em branco; na Esart a lista A obteve 18 votos e a B11; na ESE a lista A teve 16 votos, e a B 18, havendo cinco votos em branco; na ESGIN a lista A obteve 12 votos, e a B 11, com três votos brancos; e na EST a lista A registou 26 votos e a B 17, havendo dois votos brancos.
A lista A, liderada por Nuno Castela, é composta pelos docentes João Serrano (diretor da ESE), João Ventura (Esald), João Renato Sebastião (Esgin), João Neves (Esart), Paulo Fernandez (ESA), Ângela Oliveira (EST), Nuno Cordeiro (Esald), Fátima Regina (ESE), Ana Ferreira (EST), Lucinda Carvalho (Esald), António Pinto (Esgin), e Luísa Tender (Esart). A lista integra ainda os nomes de Armando Ramalho (EST), Marta Falcão (Esgin), Ana Paula Sapeta (Esald), José Raimundo (Esart), Fátima Paixão (ESE) e Moutinho Rodrigues (ESA).
A lista B, encabeçada por Francisco Rodrigues, integra os nomes dos professores Sara Brito Filipe (diretora da Esgin), Nelson Antunes (Esart), Cristina Alegria (ESA), Francisco Lucas (EST), Virgínia Brunheta (ESE), Paulo Gomes (ESA), Cristina Almeida (Esart), António Faustino (ESE), Maria Emília Duarte (Esald), George Ramos (Esgin), Catarina Gavinhos (ESA) e Osvaldo Santos (EST). A lista tem como mandatário Fernando Raposo e apresenta como suplentes Sara Ferreira (Esald), Nuno Guerra (Esgin), Cristina Teixeira (ESA), Carlos Reis (Esart), Paula Pereira (EST) e Francisco Frazão (ESA).
A lista encabeçada por Nuno Castela pretende “incentivar todos os colaboradores a dar o seu contributo individual, revendo-se nos objetivos institucionais, fortalecendo a coesão do IPCB”.
No seu manifesto, são vários os objetivos definidos, os quais passam por “contribuir para o crescimento da instituição e o seu impacto no desenvolvimento económico, inovação e transferência de conhecimento na região, a nível nacional e internacional, consolidando quer a resposta ao desafio de captação de novos estudantes, nacionais e internacionais, quer a criação de redes colaborativas com outras organizações”.
Passam também por “fomentar o investimento necessário para aumentarmos a competitividade do IPCB, através da aplicação de folga orçamental conseguida com o aumento da eficiência financeira da instituição; e por promover o trabalho interdisciplinar e as sinergias entre as diversas áreas de conhecimento que podem ser alcançadas com a implementação eficaz e participada do processo de reestruturação organizacional recentemente aprovado pelo Conselho Geral do IPCB”.
Entre os objetivos surge ainda a consolidação de uma “cultura de investigação, através da participação ativa da comunidade académica nas UID do IPCB e em outras UID nacionais, de forma a possibilitar a oferta de programas de doutoramento”.
Outra das apostas passa por elevar o IPCB a patamares compatíveis com o esforço, dedicação e mérito demonstrado pelo corpo docente e não docente, através do devido reconhecimento individual”.
Por sua vez a lista liderada por Francisco Rodrigues apresenta cinco eixos fundamentais: Ensino, Investigação, Colaboradores, Património e Unidades orgânicas. No primeiro eixo é defendido um “ensino superior de qualidade e exigente, com uma oferta formativa capaz de responder às necessidades regionais, nacionais e internacionais e à adoção de novas metodologias de ensino/aprendizagem”. É defendida uma estratégia de internacionalização e a criação, em determinadas áreas, de uma matriz de oferta formativa para estudantes internacionais, entre outras apostas.
Na Investigação o objetivo passa “pelo reforço dos incentivos a atribuir e pela profissionalização da gestão de projetos”. No terceiro eixo (Colaboradores) a lista propõe: “a abertura de concursos para Professor Adjunto, apostando no rejuvenescimento do Corpo Docente; a progressão na carreira para os docentes de carreira; a redução do número de docentes a lecionar fora das suas áreas de formação; e a contratação e valorização dos Técnicos que prestam apoio às atividades letivas, de investigação e de prestação de serviços”.
Na área do Património, é referida “a necessária manutenção de instalações e equipamentos”. É proposta a “elaboração de um plano sustentável de recuperação e conservação, designadamente no que respeita à eficiência energética e ao conforto térmico”. É defendida a melhoria das “condições ambientais e técnicas para as aulas, nomeadamente com equipamentos informáticos e outros”. Finalmente, no eixo Unidades Orgânicas defende “a atribuição de uma dotação financeira que assegure a concretização das atividades planeadas e a gestão de despesas correntes, no âmbito do orçamento do IPCB e da autonomia administrativa das unidades orgânicas”.
No que diz respeito aos representantes do pessoal não docente foi sufragada uma lista única, encabeçada por Edite Santos.

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