As escolas portuguesas vão necessitar de recrutar mais de 39 mil professores até ao ano letivo 2034/35. Os números foram apresentados este mês, no Teatro Thalia em Lisboa e fazem parte do estudo "Diagnóstico de Necessidades Docentes de 2025 a 2034”, realizado Nova SBE, e que tem em conta os docentes que nesse período serão aposentados. O problema é que as instituições de ensino superior, segundo a oferta atual, só conseguem formar 20 mil professores nesse espaço temporal.
Enquanto docente do Ensino Superior, vai para mais de quarenta anos, assumi como missão encontrar, dentro das paredes da escola, o maior grau de felicidade, sobretudo quando percebia que também estava a contribuir para a felicidade dos meus educandos.
Fala-se de upskilling e reskilling quase sempre em tom técnico: novas ferramentas digitais, literacia de dados, metodologias ágeis. Mas raramente se fala do que está por baixo dessa camada: o impacto emocional de reaprender aos 40 ou 50 anos, depois de uma vida inteira a ser especialista.
Nos últimos anos, a saúde mental dos estudantes universitários tem emergido como um dos grandes desafios da vida académica. O que antes se associava apenas a períodos de stress antes dos exames, hoje revela-se um fenómeno mais profundo, persistente e preocupante. A pressão para ter sucesso (frequentemente influenciada pelos supostos modelos de êxito espelhados nas redes sociais), a incerteza em relação ao futuro, a deslocação geográfica e até possivelmente (ainda) efeitos da pós-pandemia são ingredientes que, combinados, criam terreno fértil para o aumento de casos de ansiedade, depressão e exaustão emocional.
O turismo, como objeto de estudo académico, tem uma natureza complexa. Mas, é precisamente dessa complexidade que nasce a motivação para aprofundar o seu estudo no meio académico.
Em 2003, Gonçalo Ribeiro Telles, o grande arquiteto paisagista, já dizia: “a limpeza das florestas é um mito”. Alertava para aquilo que muitos não queriam ouvir: o problema não era falta de limpeza, mas sim um ordenamento do território cego, baseado em monoculturas florestais e em interesses económicos imediatos. Falava do excesso de eucaliptos e pinheiros, da ausência de uma visão de longo prazo, da pressão da indústria da celulose e da substituição das florestas autóctones por uma lógica de exploração intensiva.
Cuando se escribe esta columna hace ya unos meses que ha fallecido el Papa Francisco, el 21 de abril de 2025. Por tanto, las referencias que hacemos a palabras, discursos o textos escritos por él , y dirigidos a universitarios del mundo, en diferentes momentos, son anteriores a esa fecha. Nosotros nos encontramos ahora en septiembre de este mismo año. Pero ello no significa que sus mensajes no mantengan vigencia y actualidad, incluso interés para millones de profesores de profesores y estudiantes cuando se inicia en buena parte del mundo un nuevo año académico, en miles de universidades y centros de educación superior.
Mais do que o descongelamento das propinas no ensino superior, a partir do ano letivo 2026/27, deve preocupar-nos o conceito e a ideologia que está por trás da medida anunciada pelo Ministro da Educação, Fernando Alexandre. Refere o governante, em entrevista concedida à SIC Notícias que “há uma grande desigualdade de acesso ao ensino superior. Reduzirmos as propinas é colocar toda a sociedade a pagar o ensino daqueles que tiveram o privilégio de frequentar ensino superior e isso é regressivo”.
Enquanto jovem, nunca gostei lá muito da escola. É uma afirmação eventualmente chocante que, frequentemente, tenho escrito e repetido a colegas e alunos.
Felizmente não foi a referente à minha saúde. Fui hoje a uma tabacaria meter o Euromilhões. Sim, pois a quem não joga não lhe poderá sair um daqueles prémios chorudos. A esperança, apesar de pequena, é a última a morrer e o futuro financeiro da minha Família, se bem empregue o prémio, calculo que seria muito risonho.
Digitei a questão à Inteligência Artificial (IA) “Quantos quilómetros têm, em média, as Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER)”? - Peço ao leitor que reflita rapidamente numa resposta. A sagaz satisfez-me com a resposta expectada “As VMER podem ter um número muito variável de quilómetros, mas é comum os 500.000 quilómetros (…) alguns veículos podem mesmo atingir os 700.000 quilómetros (…) estas viaturas circulam em condições precárias e com quilómetros elevados, o que pode comprometer a sua segurança e eficiência”.
Estávamos em 2005. Eu passara a viver no Brasil e muitos dos visitantes brasileiros da Ponte me procuravam para esclarecimento daquilo que tinham presenciado nas visitas. A maioria dos questionamentos incidiam sobre... “crise” – os mais de trinta anos da Escola da Ponte tinham sido anos de lições de resiliência dadas por uma equipe coesa e em comunidade.
Não terá sido apenas uma a razão para a diminuição no número de estudantes que apresentaram a sua candidatura na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES). Face ao ano passado são menos 9046 os alunos que procuram um lugar numa universidade ou politécnico. Em 2020 eram cerca de 60 mil e nos seguintes foi um número muito próximo, pelo que os 49 mil 595 candidatos (são 55 mil as vagas disponíveis para o regime geral) que, entre 21 de julho e 4 de agosto, concorreram a uma licenciatura ou mestrado integrado, merece uma reflexão de todos.
Sempre houve bullying na escola. Todos guardamos memória disso. Na escola e no emprego, na família e no desporto, nos quartéis e nas igrejas, nos partidos e, até, nos mais insuspeitos grupos de amigos… Sempre o houve, onde e quando se agregaram pessoas e se formaram grupos onde coexistem fortes e fracos, chefes e chefiados, agressores e vitimados, ou seja, sempre e quando se desenvolveram relações de desigualdade na partilha do poder.
Es posible que desde 1945 hasta el presente Europa haya vivido la etapa más pacífica y de mayor progreso político, económico y social de toda su historia, al menos la llamada Occidental.
“Uma graçola bem feita no Tik Tok transforma um imbecil num herói”. As palavras são do escritor Valter Hugo Mãe e foram proferidas ao Ensino Magazine, numa entrevista notável, que coloca o dedo na ferida de uma sociedade em que a chegada à idade adulta não coincide com a maturidade exigida a quem já tem o poder de votar e de decidir a sua vida.
Pela primeira vez os alunos do 9.º realizaram as suas provas de final de ciclo de uma forma totalmente digital. Os resultados, publicados dois dias depois do previsto, apresentam médias muito semelhantes às registadas do ano passado, com a matemática a surgir com 52 valores, numa escala de 0 a 100 (em 2024 esse valor foi de 51) e português com 58 (quando no ano transato foi de 59). Numa outra perspetiva, verifica-se que na disciplina de matemática só 49,2% dos alunos obtiveram positiva. No português só 69% obtiveram nota superior a 50 valores.
Apesar da "interioridade" (e, convenhamos, que esta designação não é apenas um estigma…) gostaria de sublinhar que a apresentação do nosso livro – Ideias Simples Para uma Escola Feliz – que decorreu no Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova, no passado dia 5 de julho, constituiu um êxito editorial.