Com o aparecimento das primeiras chuvas arrefece a vontade de andar de moto que o tempo solarengo desperta. Mas com o equipamento devido nem a chuva nem o frio são impeditivos para um passeio ou para que a deslocação para o trabalho, especialmente nas cidades, se possa fazer em duas (ou três rodas) de forma bem mais rápida do que usando o automóvel, ficando, por vezes, longos minutos e até horas parado em filas intermináveis. Nas maiores cidades portuguesas já se nota um razoável tráfego de motos, mesmo durante o Inverno, especialmente nas horas de ida e regresso do trabalho.
O veículo mais comum nesse tráfego são as scooters. Por um lado, porque são mais fáceis de conduzir, designadamente com as suas caixas automáticas dispensando a embraiagem, mas, também, porque oferecem, em geral mais proteção e conforto do que as motos tradicionais. E, com a possibilidade de condução de veículos de duas rodas até 125cc por portadores da carta de automóveis ligeiros, o uso de scooters com essa cilindrada aumentou muito em Portugal. Não temos ainda a paisagem automobilística de Itália onde as scooters enxameiam as ruas das cidades, mas já vemos muitos desses veículos nas artérias citadinas portuguesas.
Já falámos aqui de diversas marcas de motos e de scooters em especial, mas a Suzuki ainda não foi objeto dessa análise. A Suzuki é uma das quatro grandes marcas nipónicas, a que se deve muito a expansão mundial do motociclismo. A empresa foi fundada em 1909 para a fabricação de teares. No início da década de 50 iniciou a fabricação de motos, primeiro com a Power Free de 36cc e depois com a Diamond Free de 60cc e em 1955 começou também a fabricar automóveis. Durante a segunda metade do século XX a marca tornou-se uma das grandes fabricantes mundiais de motos, com alguns modelos icónicos como a GSX-R 1300 Hayabusa ou a GSF 600 Bandit de 4 cilindros em linha. No desporto a Suzuki é uma das marcas mais bem-sucedidas no mundial de Resistência e foi também campeã no mundial de Velocidade, a última das quais ocorreu em 2020.
A sua scooter Burgman é também uma referência na classe quer na versão 125cc quer na versão 400cc. A 125 EX é uma scooter cómoda e espaçosa, que permite transportar bem duas pessoas, com um baixo consumo de cerca de 2litros por 100 Km, com iluminação full led, tomada USB, espaço de 21,5 litros sob o banco e dois compartimentos frontais. O motor apresenta um binário de 10 Nm às 5500 rpm e uma potência de 8,6 cv o que é adequado para mover os 112 Kg do veículo garantindo excelente resposta.
O preço de cerca de 3 mil euros é competitivo se tivermos em conta a qualidade oferecida.
Para quem precise de uma utilização não só citadina, que inclua percursos mais longos, tem sempre a hipótese da versão de 400 cc. Mas, claro, o preço já salta para uns expressivos 9 mil euros!