A Autoeuropa é a maior fábrica do setor automóvel instalada em Portugal. Desde a sua inauguração até hoje já produziu cerca de 3,5 milhões de automóveis. Atualmente produz o T-Roc, modelo SUV da proprietária Volkswagen que conta já com mais de um milhão de exemplares saídos de Palmela, onde se localiza a dita fábrica, para todo o mundo, dado que este modelo só é produzido ali.
Recentemente o T-Roc foi objeto de algumas atualizações, mas, como “em equipa que ganha não se mexe”, trata-se somente de pequenos aperfeiçoamentos de alguns (poucos) aspetos menos conseguidos. No exterior a atualização da iluminação com algumas alterações estéticas bem conseguidas, novos desenhos das jantes e novas cores de carroçaria. No interior o novo display de instrumentação com 8 ou 10,2 polegadas e ecrã tátil multimédia até 9,2 polegadas, no topo do tablier, com novas funcionalidades Apple Car e Android Auto e ainda novas e maiores saídas de ventilação e também novo volante.
As motorizações continuam sem alterações. O tricilindrico 1.0 TSI de 110 cv continua a ser a versão de entrada, a que se segue o 1.5 TSI de 150 cv. As versões diesel usam o “velhinho” 2.0 TDI, com 115 ou 150 cv. A caixa pode ser manual de 6 velocidades ou automática DSG de 7, com dupla embraiagem. Há ainda a versão R, desportiva, com o motor 2.0 TSI, com 300 cv e um binário 400 Nm, ou seja, um autêntico carro de corrida disfarçado de familiar, como é usual na Volskwagen e nas marcas alemãs em geral.
Os equipamentos desta nova geração do T-Roc têm quatro Níveis: T-Roc (base), Life, Style e R-Line e para Portugal junta-se uma variante T-Roc@pt da versão LIfe, para homenagear a origem do modelo.Os preços começam nos 28.862 euros da versão base do 1.0 TSI, passando pelos 32.452 euros do 1.5 TSI, os 34.816 do diesel 2.0 TDI de 115 cv e vão até aos 56.526 euros da versão R.
Quem quiser passear ao sol ou à beira-mar a sentir a brisa, pode sempre optar, acrescentando mais uns milhares de euros, pelas belas variantes cabrio.
O T-Roc é um excelente carro como prova o êxito que tem tido em todo o mundo, mostrando bem o nível de qualidade da produção portuguesa da Autoeuropa. O único senão é, sem dúvida, o preço. A Volkswagen apesar de se apresentar como uma marca generalista, coloca-se, entre estas, no topo da qualidade e isso paga-se naturalmente, mas, os portugueses gostariam de ver uma versão especial para Portugal, com equipamento específico, não um pouco mais cara, mas sim um pouco mais barata e a marca teria boas possibilidades de fazer isso, dado que o mercado português é pequeno e o custo seria, pois, irrisório.