Diversas marcas italianas que haviam desaparecido, ou quase, têm vindo a reaparecer no século XXI, em alguns casos pela mão de empresas chinesas que comprando aquelas marcas têm vindo a relançá-las com uma estratégia que assenta na manutenção em Itália dos centros de design e engenharia e a produção na China, conseguindo assim o melhor dos dois lados: tecnologia e design de topo e baixos custos de produção. O melhor exemplo disso é a Benelli que tem vindo a ocupar os lugares cimeiros de vendas em Itália e na Europa.
Com o aparecimento das primeiras chuvas arrefece a vontade de andar de moto que o tempo solarengo desperta. Mas com o equipamento devido nem a chuva nem o frio são impeditivos para um passeio ou para que a deslocação para o trabalho, especialmente nas cidades, se possa fazer em duas (ou três rodas) de forma bem mais rápida do que usando o automóvel, ficando, por vezes, longos minutos e até horas parado em filas intermináveis. Nas maiores cidades portuguesas já se nota um razoável tráfego de motos, mesmo durante o Inverno, especialmente nas horas de ida e regresso do trabalho.
Em 2013 a Honda apresentou a sua inovadora MSX. O conceito é análogo ao que esteve na origem do Mini, um automóvel pequeno, mas com tudo o que de essencial existe num grande. Também a MSX 125 se pode definir da mesma forma, uma moto pequena, mas com tudo o que as grandes têm.
Há ainda muitos milhares de portugueses que nunca designaram uma scooter por esse nome e sempre disseram “lambreta”.
A Brixton é uma das marcas mais recentes no mundo das motos. É uma marca do século XXI. O primeiro protótipo apareceu na feira de Milão (EICMA) em 2015 e os primeiros exemplares começaram a ser comercializados em 2017! Propriedade de um grupo austríaco, as motos são projetadas e desenvolvidas na Áustria e produzidas na China, como se tornou comum em diversas marcas europeias.
A Moto Guzzi é talvez a mais genuína marca italiana de motos. Como já aqui referimos, além de ser das mais antigas, é a única que foi, até hoje, exclusivamente produzida em Itália e sempre no mesmo local, Mandello del Lario. Várias das marcas de motos históricas de Itália desapareceram ou foram adquiridas por empresas de outros países, como por exemplo a Ducati (adquirida pelos alemães do grupo VW) ou a Benelli (adquirida pelos chineses do Qianjiang Group), mas a Guzzi continua num grupo italiano (o grupo Piaggio que integra também a Aprilia e a Vespa).
A Kawasaki tem sido, nos últimos anos, uma das marcas que manteve no seu portefólio em Portugal, um modelo cruiser de média cilindrada, a conhecida Vulcan com motor de 650 cc.
O Azores Eco Rallye, a segunda etapa do "Campeonato Portugal de Novas Energias – PRIO", inserida no Bridgestone FIA ecoRally Cup, o "campeonato do Mundo" da Modalidade, foi ganho pela dupla italo-polaca Guido Guerrini/Artur Prusak, ao volante de um Kia E-Niro.
O Campeonato de Portugal de Novas Energias – PRIO inicia-se este fim-de-semana e continuará a ter uma cobertura quase total do território português, de norte a sul, passando também pelas ilhas.
A Royal Enfield começou em 1901 no fabrico de bicicletas, motos e… armas. O seu modelo mais icónico é, se, dúvida, a Bullet (bala), fazendo jus a esse seu passado. A Shotgun é a interpretação mais recente dessa atitude. Motos “made like a gun” como refere a própria marca.
Habitualmente analisamos nesta coluna motos e automóveis das gamas mais acessíveis, considerando as possibilidades financeiras da maioria dos portugueses, designadamente os mais jovens. Claro que, nos automóveis, as cada vez mais procuradas versões elétricas elevaram significativamente os preços face às anteriores versões de combustível fóssil, sendo, aliás, essa uma das razões que obsta a uma mais rápida expansão dos elétricos.
A Macbor é uma marca espanhola com uma história recente. No entanto o seu êxito no mercado ibérico na classe 125 é um facto real, reforçado pelo alargamento da sua gama adventure, com a designação Montana, cuja XR5 de 500cc se colocou ao nível do que melhor se faz nessa classe.
O Suzuki Jimny é um ícone da indústria automóvel japonesa cuja produção se iniciou há mais de 50 anos (em 1970), tendo sido comercializado também com outros nomes, como Santana ou Samurai entre outros.
Uma nova Honda é sempre uma grande notícia no motociclismo. Tratando-se do maior construtor mundial é sempre com expetativas elevadas que se recebe a notícia da mota apresentada no importante salão de Milão (EICMA,2023).
A Aprilia é uma marca italiana do grupo Piaggio com um palmarés desportivo invejável, tendo sido campeã mundial em várias categorias, destacando-se os títulos de Superbike em 2010, 2012 e 2014. Atualmente é a marca do “nosso” Miguel Oliveira em MotoGP.
A Hornet (zangão, moscardo) foi uma das motos mais icónicas do maior construtor mundial de veículos motorizados de duas rodas.
A Triumph é uma marca britânica de grandes tradições no fabrico de motos que no século XXI tem crescido com grande pujança com novos modelos em diversas categorias afirmando-se como uma das marcas de referência nas médias e altas cilindradas onde se afirma no grupo de marcas mais premium como as italianas Ducati, Aprilia e Moto Guzzi ou a alemã BMW.
Os anos recentes trouxeram novamente na mobilidade de duas rodas uma moda scrambler com diversas marcas a lançarem muitos modelos das mais diversas potências, desde as pequenas 125 de origem asiática até às grandes 1200 italianas.