A Escola Portuguesa de Moçambique – Centro de Ensino e Língua Portuguesa (EPM-CELP) acolheu, de 5 a 8 de maio, o III Encontro das Escolas Portuguesas no Estrangeiro: “Construindo Pontes Rumo à Democracia Cultural – Desafios e Oportunidades”.
Organizado pela Direção-Geral da Administração Escolar, através da Direção de Serviços de Ensino e das Escolas Portuguesas no Estrangeiro e pela EPM-CELP, com o apoio da Embaixada de Portugal em Moçambique, o encontro contou com a presença do Ministro da Educação, Ciência e Inovação, da Ministra Conselheira da Embaixada de Portugal, das Diretoras da DGAE e DSEPE, da Inspetora-Geral da Educação, da Coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares, representantes da CPLP, dos Reitores da Universidades Eduardo Mondlane e Pedagógica, elementos da comunidade educativa e dirigentes das escolas portuguesas de Timor-Leste, Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
O primeiro dia foi marcado por um passeio cultural pela cidade de Maputo e pelo jantar comemorativo do Dia Mundial da Língua Portuguesa.
A par dos momentos musicais, culturais, os participantes visitaram o espaço escolar, a exposição “25 de Abril – 50 anos de Democracia”, o Projeto Mãos na Ciência, a Biblioteca Escolar José Craveirinha, salas de aula e assistiram ao lançamento do livro “Palavras de Abril”.
Os momentos de partilha e de reflexão incluíram debates, mesas redondas e conferências, subordinadas aos temas: “ A Biblioteca Escolar nas EPE: Centros difusores da Língua Portuguesa” - por Manuela Silva (Coordenadora da Rede de Bibliotecas Escolares)- , “Sensibilidade Cultural – Desafios e Práticas de Inclusão” – debate moderado por Ana Paula Relvas (professora bibliotecária da EPM); “Organização do sistema de ensino público em Moçambique, por Jorge Ferrão (Reitor da Universidade Pedagógica); “Desafios Pedagógicos nas EPE: o trabalho em rede e a formação para uma educação de qualidade” por Ariana Cosme (Inspetora Geral da Educação), “Educação e Culturas: beleza do plural”, por Paulo do Vale (Coordenador do Plano Nacional de Artes) com a participação dos escritores Teresa Noronha, Rogério Manjate, Mia Couto; “A Inteligência Artificial nas escolas, por Ricardo Cruz (docente); “Desafios e oportunidades da utilização da Inteligência Artificial em contexto escolar”, debate moderado pelo presidente da Associação de Estudantes da EPM; “Desafios e Oportunidades das EPE no Estrangeiro”, mesa redonda moderada por Luísa Antunes (Presidente da CAP da EPM).
No encerramento, o Ministro da Educação, Ciência e Inovação enalteceu o trabalho efetuado pelas EPE quer pelo seu contributo pedagógico quer pela valorização e difusão da Língua portuguesa nas comunidades de acolhimento.