Os exames nacionais do ensino secundário em Desenho A , com 144 pontos; Inglês, com 141 pontos; Economia A , com 127 pontos, História A, com 124 pontos e Matemática A, com 121 pontos foram aqueles em que se obteve uma classificação média mais elevada, entre as disciplinas que tiveram 2500 ou mais alunos a realizar as provas.
Ao Ensino Magazine o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) revela que neste ano letivo "os alunos do 12.º ano realizaram os exames finais nacionais nas disciplinas que elegeram como provas de ingresso e, também, para melhoria da classificação final de disciplina apenas para efeitos de acesso ao ensino superior, enquanto os alunos do 11.º ano realizaram os exames finais nacionais para aprovação e conclusão das disciplinas. As médias das
classificações dos vários exames são todas superiores a 100 pontos, à exceção do exame final nacional de Biologia e Geologia, cuja média foi de 99 pontos".
De acordo com a tutela, "os exames finais nacionais do ensino secundário foram realizados em 663 escolas, em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, bem como nas escolas no estrangeiro com currículo português. Foram registadas 291 793 inscrições na 1.ª fase dos exames finais nacionais, tendo sido realizadas 236 060 provas, o que corresponde a cerca de 80,9% das inscrições. Entre as 25 disciplinas sujeitas a exame nacional, a que registou um maior número de provas realizadas foi a de Biologia e Geologia, com 37 mil 730 provas, logo seguida por Português (34 mil 935), Física e Química A (33 mil 570) e Matemática A (32 mil 105 provas)".
O Ministério, na nota enviada à nossa redação, recorda que "no processo de classificação das provas estiveram envolvidos 8810 docentes do ensino secundário, cujo trabalho permitiu o cumprimento dos prazos previstos para a fixação das pautas. Na totalidade das provas dos exames nacionais do ensino secundário estiveram ainda envolvidos cerca de 10.000 docentes vigilantes e pertencentes aos secretariados de exames das escolas, cujo papel e desempenho foi determinante para a realização desta 1.ª fase".
Acrescenta ainda que "a avaliação da componente de produção e interação orais dos exames nacionais de línguas estrangeiras envolveu 13 382 avaliações da componente oral, nos seis exames nacionais de línguas estrangeiras, das quais 9573 a Inglês, 2323 a Espanhol, 593 a Francês, 515 a Espanhol, 329 na disciplina de Alemão, 26 a Mandarim e 23 a Italiano. Na avaliação da componente oral, estiveram envolvidos nos júris de classificação cerca de 3700 professores de línguas estrangeiras, cujo profissionalismo permitiu levar a cabo um processo de grande complexidade logística".