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Escola Presidente da República considera que há “espaço para diálogo” entre professores e Governo: "Isto não é uma questão de birra. É uma questão de encontrar caminhos"

03-09-2023

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou, dia 3 de setembro, que continua a haver “espaço para diálogo” entre os professores e o Governo, numa altura em que estão anunciadas greves para o arranque do próximo ano letivo.

"Isto não é uma questão de birra. É uma questão de encontrar caminhos”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, em São João da Pesqueira, onde se encontra a participar na Vindouro.

No seu entender, “a educação, o que tem de fundamental é saber criar caminhos e levar as pessoas a encontrarem novos caminhos”.

“Se na educação não há imaginação para criar novos caminhos, onde é que haverá?”, questionou.

O ano letivo arranca entre 12 e 15 de setembro e as greves já convocadas por algumas organizações sindicais fazem antever um ano marcado pela contestação dos docentes, à semelhança do anterior.

Já em entrevista à TVI, no Palácio de Belém, o Presidente da República considerou hoje que todos ganham, desde alunos e professores a famílias, com um ano letivo “relativamente normal”, reforçando que as greves já anunciadas pelos sindicatos dos docentes fazem parte da vida democrática.

“O importante é que todos percebam que têm a ganhar com um ano letivo relativamente normal. Os grandes interessados são os alunos, depois as famílias e depois os professores, sendo um erro pensar que os professores são ganhadores ou perdedores”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O ano letivo arranca entre 12 e 15 de setembro e as greves já convocadas por algumas organizações sindicais fazem antever um ano marcado pela contestação dos docentes, à semelhança do anterior.

O chefe de Estado referiu que as greves fazem parte da vida democrática e todos percebem, em geral, que a ideia é manter o diálogo.

“Trata-se de uma questão complicada. E a questão complicada é definir se sim ou não à recuperação do tempo perdido e em que termos”, lembrou.

Marcelo Rebelo de Sousa recordou que o Governo chegou a ter uma “posição fechada” sobre o assunto e depois, fruto de uma elasticidade financeira, permitiu um reajustamento.

Contudo, o Presidente da República acredita que este ano letivo 2023/24 vai correr melhor do que o anterior porque as “pessoas aprendem”.

“Acho que vai correr melhor, as pessoas aprendem, quer dizer, é evidente que ouvi ontem o senhor ministro da Educação dizer que havia quanto à colocação de professores dificuldades que ocorreram e que havia ajustamentos a fazer em termos de mapas de horários, mas que tencionava normalizar isso rapidamente”, sublinhou.

Na sexta-feira, o ministro da Educação lamentou a convocação de greves para o arranque do ano letivo, defendendo que os alunos devem estar em primeiro lugar e, por isso, o ano deve começar “com as escolas em pleno funcionamento”.

“Não começamos um ano letivo com as escolas fechadas, temos de começar o ano letivo com as escolas em pleno funcionamento”, sublinhou o ministro João Costa em declarações aos jornalistas à margem do encontro Book 2.0, promovido pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, em Lisboa.

Lusa
PR
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