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Escola Abandono escolar com mínimo histórico

13-05-2022

A taxa de abandono escolar em Portugal voltou a baixar para níveis históricos. Os dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística revelam que no primeiro trimestre a taxa situa-se nos 5,1%.

Em nota enviada ao Ensino Magazine, o Ministério da Educação explica que este "é um dos indicadores mais marcantes do sucesso do sistema educativo, volta a descer pelo 6.º ano consecutivo, continuando um trajeto de sucesso do país na área da educação".

João Costa, ministro da Educação, considera que “o país está de parabéns sempre que a taxa de abandono escolar precoce diminui. Não só porque é um reflexo do bom trabalho das nossas escolas e dos seus profissionais, mas também porque é o fruto de uma sociedade que não se conforma com a ideia de que apenas alguns têm direito à educação, assumindo que o combate às desigualdades é uma missão coletiva”.

Segundo a tutela, "o abandono precoce atingia, em 2016, 14% dos jovens portugueses, tendo descido, em 2021, para 5,9%, continuando assim, e a exemplo do que aconteceu pela primeira vez em 2020, abaixo da média europeia (9,7%), ficando no grupo de países com melhores resultados neste indicador e com valores claramente abaixo dos registados, por exemplo, na Espanha, na Alemanha, na Noruega, na Itália, na França, na Dinamarca ou na Bélgica".

Os dados agora conhecidos reforçam, de novo, a tendência descendente observada em Portugal, por contraponto a um cenário de quase estagnação na Europa, acrescenta o Ministério.

Na mesma nota, a tutela adianta que "a nível europeu, a taxa de abandono escolar é considerada o principal indicador do desempenho dos sistemas educativos, uma vez que permite identificar a percentagem de jovens que não concluiu o ensino secundário e não se encontra a frequentar qualquer modalidade de educação e formação, enfrentando assim uma maior dificuldade no acesso ao mercado de trabalho".

Para o Ministério da Educação os resultados obtidos estão relacionados com "o novo quadro de políticas públicas implementadas, assente na autonomia e na flexibilidade curriculares e na educação inclusiva, bem como o aumento da escolaridade obrigatória e a diversificação de percursos formativos, foram decisivos para que as escolas pudessem aprofundar este trabalho".

O Ministério acrescenta que "instrumentos como o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, a melhoria dos processos de avaliação e aferição das aprendizagens, a redução do número de alunos por turma, o Apoio Tutorial Específico, entre outros, foram e são essenciais para este caminho".

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