O livro “A revolução de Abril no Liceu de Castelo Branco” (ed. RVJ Editores) será apresentado no âmbito dos 50 anos do 25 de Abril em Castelo Branco, no próximo dia 27, na Escola Secundária Nuno Álvares, pelas 16H15. A obra conta uma história com muitas «estórias» vividas na primeira pessoa, por quem, na altura, ali estudava ou ensinava. Uma história suportada com documentos que Moisés Fernandes, hoje médico e cirurgião ortopedista, guardou durante estas cinco décadas.
Uma Brancura Luminosa (Cavalo de Ferro), de Jon Fosse, Prémio Nobel em 2023, é o seu mais recente livro, uma voz utilizando o monólogo interior para aceder à corrente do subconsciente, espraiando-se por zonas desconhecidas, neste caso um homem que se perde numa floresta onde nevou, para encontrar umas figuras da sua imaginação, até alcançar um estado de luminosidade estranha mas reconfortante, numa prosa sinuosa poética e em clave quase transcendente, sem paralelo na literatura actual.
O livro “Perdições”, da autoria de Jerónimo Barroso, foi apresentado na passada sexta-feira, na Fábrica da Criatividade, em Castelo Branco, numa sessão que encheu por completo o espaço expositivo daquele equipamento.
“Cargaleiro – Guaches|Gouaches” é o nome da nova exposição patente desde o passado dia 16 de março, no Museu Cargaleiro, em Castelo Branco. A inauguração assinalou o dia do 97.º aniversário do pintor e ceramista Manuel Cargaleiro.
Tal Como És (Assírio & Alvim), de Ryokan (1758 – 1831), o mais acarinhado e popular monge-poeta e calígrafo japonês, aqui traduzido directamente do original por Marta Morais, nesta antologia, com introdução e posfácio da tradutora, daquele que deixou escrito: “quem diz que os meus poemas são poemas?/ estes meus poemas não são poemas/quando perceberem que os meus poemas não são poemas/então, juntos, e pela primeira vez, poderemos falar de poesia”.
Poesias Completas (Assírio & Alvim), de S. João da Cruz (1542- 1591), em reedição, com tradução, prólogo e notas de José Bento, é dos maiores feitos da poética espanhola, uma obra ímpar que une a inspiração espiritual ao verbo terreno, numa iluminação que perdura pelos séculos. “Penetrei onde não soube/e fiquei não o sabendo,/toda a ciência transcendendo”.
Alguém Falou Sobre Nós (Bertrand), de Irene Vallejo, filóloga e autora do imprescindível “ O infinito num junco” (na mesma editora), em crónicas publicadas em jornal, reúne um breviário de pensamentos colhidos da sabedoria da Antiguidade Clássica, que muito ajudam a compreender as perplexidades humanas que ainda afligem o mundo de hoje.
Castelo Branco poderá vir a acolher a “Confraria da Gastronomia, das Artes e do Pensamento”. O desafio foi lançado durante a apresentação do livro “Receitas dos Avôs e Daqueles que não o são”.
Maria Adelaide Fontainhas apresenta, no próximo dia 16 de dezembro, na Biblioteca Municipal António Salvado, em Castelo Branco, o seu quarto livro, pelas 15h00. “Miscelâneas da Vida” é mais uma obra onde a autora aborda diversos assuntos e temas que “nascem do quotidiano em Castelo Branco”.
O livro “Receitas dos Avôs e Daqueles que não o são - 2.º Volume” é apresentado dia 22 de dezembro na Biblioteca Municipal António Salvado, em Castelo Branco, pelas 18h00.
Os Sonetos a Orfeu (Assírio & Alvim), de Rainer Maria Rilke (1875 – 1926), seguidos de “Poemas à Noite”, com tradução e prefácios de Maria Teresa Dias Furtado, publicado há um século, são o culminar de uma obra ímpar da poética alemã do século XX, juntamente com “As Elegias de Duíno”, fruto de um labor e um espanto, com ecos de Holderlin e Novalis: “Tudo o que visível descansa sobre um fundo invisível”.
O livro “História do Movimento Associativo Empresarial da Covilhã (1840-2020)”, da autoria do docente e investigador António Rodrigues de Assunção, editado pela RVJ Editores, acaba de ser apresentado no salão nobre da Câmara da Covilhã. A sessão foi presidida pelo autarca Vitor Pereira, que destacou a importância do trabalho para o concelho.
Cartas da Terra (Penguin Clássicos), de Mark Twain, com introdução de António Araújo e tradução e posfácio de Madalena Caramona, póstuma obra de Twain, apenas publicada em 1962, é um virulento e cáustico libelo, ao jeito de Voltaire, contra as ideias feitas da religião do seu tempo, sob o pretexto de umas missivas enviadas por Satanás aos arcanjos Miguel e Gabriel, no seu périplo pela Terra, onde “todas as pessoas são insanas”, tal é incredulidade com que se depara. “O Homem reza ao criador, pensa que Ele o ouve. Não é uma ideia bizarra?”.
A norte-americana Toni Morrison (1931-2019), nascida Chloe Ardelia Wofford, foi a primeira escritora negra a receber o Nobel da Literatura, em 1993.
José Jorge Letria considera que se tivesse um heterónimo seria a palavra Liberdade. O autor recebeu o Prémio Internacional de Poesia António Salvado.
A Cidade da Vitória (D. Quixote), de Salman Rushdie, vai buscar ao registo das antigas epopeias da Índia uma história fabulosa que tem como narradora Pampa Kampana, bafejada pelo poder demiúrgico da Deusa, que com o seu verbo encantado cria a partir de um saco de sementes um reino que durou uns duzentos e cinquenta anos, do século XIV em diante, com uma presença lusitana, compondo um longo poema, descrevendo o modo como criou e manteve a cidade de Bisnaga, através da palavra sussurrada, e tudo o que lhe sucedeu enquanto viveu, da ascensão à dissolução, com digressões míticas. Um livro que é uma maravilhosa efabulação.
Quando Lucia Berlin faleceu aos 68 anos, em 2004, era uma quase desconhecida nas letras americanas. O reconhecimento universal chegaria anos depois da sua morte, em 2015, com a edição da coleção de contos “Manual Para Mulheres de Limpeza”, que reúne o melhor da sua obra.
A genialidade de Natália Correia foi muito para além daquele poema dedicado a um deputado do CDS, quando em 1982 teve lugar o primeiro debate sobre a questão do aborto. Dotada de um sentido de humor assinalável, Natália Correia foi uma oradora nata e deu provas disso na Assembleia da República, enquanto deputada do PS. Foi também uma mulher que lutou contra o antigo regime.