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Casa cheia no Centro Nacional de Cultura para novo livro de Afonso Carrega ‘Ao analisarmos o mundo recebemos inspiração do próprio mundo’

15-05-2025

O Diretor-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, Luís Santos, presidiu ao lançamento nacional do segundo livro de poesia de Afonso Carrega. “Ter tido a oportunidade de presidir a este extraordinário lançamento pelo Afonso Carrega, demonstra bem a qualidade dos jovens autores portugueses. O Afonso tem várias qualidades particulares, nomeadamente a humildade, a crença, a serenidade e o ser albicastrense. Para mim, foi um momento único”, disse.

Aquele responsável desafiou ainda o autor a ler um dos seus poemas. O jovem poeta albicastrense de 20 anos explicou que o “livro consiste numa coleção de poemas, sem um fio condutor, que incidem sobre os temas do amor e da injustiça social”. No seu entender, a poesia deve promover a reflexão. É importante que os poetas sejam interventivos e uma voz ativa na nossa sociedade quando vêm injustiças”.

O aluno do 2.º ano da licenciatura de Relações Internacionais do ISCSP da Universidade de Lisboa, olha para a sua formação como importante também na sua escrita. “O meu estudo faz-me aprofundar a minha poesia. Nós, ao analisarmos o mundo, acabamos por receber inspiração do próprio mundo. Gostava de referir também as pessoas que estão na Palestina, no Sudão, Congo e noutras partes do mundo em situações muito complicadas”.

A terminar o autor pediu aos presentes, que encheram por completo a sala Sophia de Mello Breyner, que “vejam algo importante na minha poesia”. Antes, Carlos Ferreira, diretor do Colégio Universitário Pio XII, fez a apresentação da obra de uma forma pormenorizada dos 40 poemas que o compõem. A sessão contou ainda com as intervenções do editor e com a leitura de poemas por parte de Florinda Baptista.

Como refere a professora universitária, Maria de Lurdes Barata, no prefácio da obra, “o tema do amor é privilegiado por Afonso Carrega, que não se foca apenas num amor eu-tu, é mais abrangente, pois inclui um outro que se incorpora no estatuto de ser humano integrado no mundo, não se voltando narcisicamente para si mesmo, mas abrindo-se à vida de relação”.

 

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