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Atualidade Primeiro-Ministro inaugurou Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia em Évora

21-06-2024

O Primeiro-Ministro inaugurou, ao final da manhã do dia 21 de junho, o último dos quatro edifícios do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia em Évora (PACT), anunciando a cedência à Universidade de Évora, durante 50 anos, de terrenos localizados junto ao Hospital Central do Alentejo, para a construção de um polo ligado à saúde.

O Complexo PACT 3.0 é constituído por “quatro novas infraestruturas de ponta”, com um total de cerca de 6.000 metros quadrados, que se juntam a outros dois edifícios já existentes, explicou o parque de ciência e tecnologia.

“Estes novos edifícios juntam-se ao Centro Infante Dom Henrique, inaugurado em 2022, e ao primeiro edifício do PACT, inaugurado em 2015, totalizando seis edifícios e uma área de 9.000 metros quadrados”, realçou o PACT.

Segundo a instituição, o conjunto que forma o Complexo PACT 3.0, tal como o edifício do Centro Infante Dom Henrique, tem a ‘assinatura’ do arquiteto Carrilho da Graça.

Assinalando que a ampliação visa “reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação na região”, o PACT salientou que o projeto ascendeu “a mais de 10 milhões de euros”, cofinanciados pelo Programa Operacional Alentejo 2020.

“Com a construção do Complexo PACT 3.0, o PACT consolida o seu papel enquanto agente impulsionador do desenvolvimento regional e renova a sua ambição em fazer do Alentejo uma referência global na área da inovação”, afirmou o presidente executivo da instituição, Soumodip Sarkar, citado no comunicado.

Na sessão solene, aquele responsável lembrou que "com a construção do Complexo PACT 3.0, o PACT consolida o seu papel enquanto agente impulsionador do desenvolvimento regional e renova a sua ambição em fazer do Alentejo uma referência global na área da inovação”. Soumodip Sarkar, de forma humorada, lembrou ainda ao autarca de Évora, carlos Pinto Sá, a necessidade de se concluírem os arranjos exteriores.

Os quatro novos edifícios já se encontram operacionais e têm uma taxa de ocupação de quase 100%.

Hermínia Vilar, na sua intervenção, realçou que “uma das ideias que tem estado sempre subjacente desde o início do PACT é a profunda ligação entre a produção do conhecimento e a sua aplicação e a ligação às empresas. O que se procurou é que o PACT seja um espaço de inovação, de empreendedorismo que realmente permita que o conhecimento que é produzido nas IES seja cada vez mais conhecido e aplicado pelo tecido empresarial e pelos protagonistas da região, contribuindo assim para o crescimento e desenvolvimento do território. Este PACT é o PACT do Alentejo; não é apenas o PACT de Évora. É o PACT que procura contribuir para o desenvolvimento de todo o território, compromisso que é também da Universidade de Évora".

“As entidades já instaladas incluem ‘start-ups’ [negócios emergentes] e empresas de reputação nacional e internacional que atuam ao nível das áreas identificadas com maior potencial para a criação de um novo paradigma de desenvolvimento tecnológico de base territorial”, salientou o parque.

Essas áreas estratégicas são a aeronáutica, as tecnologias na saúde, as tecnologias na agricultura e a Indústria 4.0.

O PACT revelou que a TE Connectivity, DECSIS, SDAC, VC Silva, ITGest, Empowered Startups, Jerónimo Martins, IP Parking, Fraunhofer Portugal e Peak & Peak são as empresas já instaladas nos novos edifícios.

“Do ecossistema do PACT, fazem parte mais de 60 empresas com atuação maioritária ao nível das Tecnologias de Informação e Comunicação, Serviços e Gestão e Comunicação e Marketing, o que corresponde a cerca de 450 postos de trabalho altamente qualificados e representa uma faturação de 45 milhões de euros para a região”, acrescentou.

Líder do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia (SRTT) no Alentejo, o PACT foi inaugurado em setembro de 2015, após um investimento de 3,6 milhões de euros.

Desde o início da sua atividade, incentiva a transferência de conhecimento e é um polo de atração para empresas inovadoras com elevado potencial para a criação de valor.

O SRTT envolve mais de 30 parceiros do Alentejo, como a Universidade de Évora, os politécnicos de Beja, Portalegre e Santarém, empresas e outras instituições da região.

EM com Lusa
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