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Atualidade Ensino Superior: 54 mil vagas para o Concurso Nacional de Acesso

02-04-2023

As vagas disponíveis para o Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, cuja primeira fase de candidatura decorre entre 24 de julho e 7 de agosto, já são conhecidas.

O Ensino Magazine diz-te curso a curso quais as vagas disponíveis e a última nota de entrada no ano passado. É só descarregar o pdf.

No total “estão disponíveis 54036 vagas destinadas ao concurso nacional e 697 vagas destinadas aos concursos locais, num número total de 54733 vagas, o que representa um aumento de 372 vagas face às vagas inicialmente disponibilizadas no ano anterior”, explica a DGES em nota enviada ao Ensino Magazine.

A estas vagas acrescem 24917 vagas disponíveis para fixar nos regimes especiais e concursos especiais de acesso, por parte das instituições.

Para além do anúncio das vagas, “será também antecipado todo o calendário de colocações do concurso nacional de acesso, garantindo um período mínimo de 15 dias de intervalo entre a colocação da 1.ª fase e o início da atividade letiva (atualmente inexistente) e as colocações de todos os estudantes colocados pelo CNA durante o mês de setembro. Deste modo, garante-se o início de atividade letiva praticamente em simultâneo para todos os novos estudantes, evitando a perda de cerca de 3 semanas de aulas para estudantes colocados na 2. ª fase e cerca de 6 semanas de aulas para estudantes colocados na 3.ª fase”, explica a DGES.

Tal como o Diretor-Geral do Ensino Superior, Joaquim Mourato, referiu ao Ensino Magazine, este ano o anúncio das vagas disponíveis em cada instituição foi feito mais cedo, cumprindo-se um dos objetivos “da revisão do sistema de acesso ao ensino superior já que garante que todos os candidatos possam conhecer antecipadamente os ciclos de estudo e vagas disponíveis e favorece uma decisão mais ponderada no momento de inscrição para os exames nacionais”.

As vagas agora disponibilizadas para o concurso nacional de acesso apresentam variações face às vagas inicialmente fixadas em 2022. Assim: Verifica-se um reforço de 2% de vagas em ciclos de estudos que visam a formação em competências digitais face às vagas iniciais do ano anterior, sendo disponibilizadas 9127 vagas;

- Foram fixadas mais 82 vagas nos ciclos de estudo com maior concentração de melhores alunos, fixando-se estas num total de 5006 vagas;

- Foram fixadas 8990 vagas em formações apoiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência  (PRR), orientados para reforçar a formação superior inicial e o aumento do número de graduados em áreas CTEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) e atingir as metas de graduação fixadas pelo PRR até 2026;

- O número de vagas em Medicina volta a crescer, sendo disponibilizadas 1541 vagas no CNA (quando 1534 em 2022). É previsível que este número de vagas venha ainda a aumentar dado que pela primeira vez, as vagas não ocupadas nos concursos especiais para titulares do grau de licenciado reverterão para a 1.ª fase do concurso nacional de acesso, maximizando-se assim a utilização das vagas disponíveis em Medicina nas instituições de ensino superior públicas;

- O número de vagas em licenciaturas em Educação Básica cresce 12%, sendo disponibilizadas

mais 100 vagas.

- Tendo em vista promover a equidade e as oportunidades de mobilidade social, pela primeira vez será disponibilizado um contingente prioritário de estudantes carenciados economicamente, com 2% de vagas para cada ciclo de estudos (ou 2 vagas) para candidatos beneficiários de ação social escolar. Apesar do caráter voluntário da adesão, todas as instituições de ensino superior públicas manifestaram a sua adesão ao contingente já este ano, o que demonstra o relevante consenso existente no setor sobre esta matéria e a importância que é atribuído a este novo mecanismo de equidade social”.

A DGES revela também que “adicionalmente, tendo em vista o reforço a atratividade de candidatos oriundos das comunidades portuguesas na diáspora será alargado o contingente prioritário para candidatos emigrantes, familiares que com eles residam e lusodescendentes para a 2.ª fase do Concurso Nacional de Acesso, de modo a ampliar as suas possibilidades de ingresso e melhor se compatibilizar com os prazos de conclusão dos anos letivos nos países de emigração. Deste modo, estes candidatos mantém a possibilidade de acesso na 1.ª fase (até 7% das vagas iniciais fixadas na 1ª fase em cada instituição/ciclo de estudos) e 3,5% na 2.ª fase”.

Por outro lado, “os procedimentos de análise das candidaturas ao contingente prioritário para candidatos com deficiência foram alterados, e os processos de análise pela comissão de peritos competente serão desenvolvidos durante segundo trimestre do ano (com a informação a ser oportunamente divulgada no site da DGES)”.

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