Rodrigo Lourenço, 17 anos, conquistou o público e os jurados no The Voice, programa da RTP1. Dia 6 de fevereiro vai disputar a grande final. Aluno da Escola Secundária Nuno Álvares e do Conservatório de Castelo Branco, olha para a música como um caminho de futuro.
Semana após semana, o jovem, que entrou no programa ainda com 16 anos, foi um dos concorrentes que mais se destacou, interpretando, com excelência diferentes temas, tocando-os também ao piano. “A música sempre fez parte de mim”, disse em diferentes ocasiões. Começou na Orquestra Típica Albicastrense, onde se iniciou a tocar piano. Depois passou ao Conservatório. Como referiu ao Reconquista “não queria a música apenas como hobbie, precisava de mais”.
O The Voice surge no caminho de Rodrigo Lourenço precisamente a partir do Conservatório albicastrense, e após um desafio da sua professora de piano, Rita Moreira. É nesse estabelecimento de ensino que, diz, ter começado a perder a timidez e a ganhar confiança nele próprio.
A “Maldição”, de Amália Rodrigues, foi a canção que lhe deu o passaporte para a entrada no concurso. António Zambujo foi o mentor escolhido, e semana após semana, o compositor e intérprete português reforçou a qualidade de Rodrigo Lourenço. “Não deixa de ser excecional ver um miúdo com 17 anos fazer aquilo que ele faz”, disse António Zambujo, considerando-o “um músico excecional”.
A sua presença no programa não passa indiferente. Ao piano faz a diferença. Interpretou temas de Gisela João, Amália, Queen. Rodrigo Lourenço considera que “é muito importante para um músico saber tocar um instrumento para se poder acompanhar”. Mas é na voz que está o segredo. O curso de canto que frequenta no Conservatório é uma mais valia. O jovem dá o exemplo do canto lírico que considera “que exige mais estudo e técnica”. A partir “dele todos os outros serão mais fáceis de experimentar”.