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Envelhecimento Politécnico da Guarda ganha pólo de Observatório

24-01-2022

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) será a sede na Região Centro do Observatório Nacional do Envelhecimento, garante o coordenador da rede nacional do Envelhecimento Ativo, Nuno Marques, durante a assinatura do acordo adesão do AgeInFuture – Centro de Referência para o Envelhecimento Ativo e Saudável do Interior da Região Centro – ao Observatório Nacional do Envelhecimento, numa cerimónia realizada a 12 de janeiro, na Guarda.
“O envelhecimento da população acentuar-se-á nas próximas décadas e terá um impacto significativo na vida das pessoas e do país, afetando o crescimento económico, os cuidados de saúde e a coesão social e do território”, afirma Joaquim Brigas, presidente do Instituto Politécnico da Guarda.
“Pelo trabalho científico e conhecimento que se tem vindo a produzir nesta matéria, e pela colaboração direta com unidades de saúde e instituições do setor social, o Politécnico da Guarda está muito bem posicionado para apoiar a definição de políticas públicas de apoio ao envelhecimento ativo, assim como de políticas para enfrentar os problemas sociais e de saúde com que a população mais idosa se irá deparar no futuro próximo”, reforça aquele responsável.
O AgeInFuture é a nova estrutura dinamizada pelo Instituto Politécnico da Guarda, pela Universidade da Beira Interior e pelos politécnicos de Castelo Branco e de Viseu para criar melhores condições de vida aos idosos. Na assinatura do protocolo de adesão do AgeInFuture ao Observatório Nacional do Envelhecimento a secretária de Estado da Ação Social, Rita Mendes, afirmou que esta iniciativa terá um papel de “inegável relevância para os territórios do Interior e para uma parte significativa das suas comunidades”.
A partir de agora o AgeInFuture irá ficar associado à estratégia do Observatório Nacional do Envelhecimento e terá como objetivo fazer uma avaliação regular dos indicadores do envelhecimento em Portugal, assim como de propor medidas de intervenção para os enfrentar e alterar.
“Esta parceria irá permitir unir recursos e conhecimento do Observatório Nacional do Envelhecimento e do AgeInFuture para promover o envelhecimento ativo e saudável em todo o país, em particular nas regiões do Interior ainda mais envelhecidas”, afirma Joaquim Brigas. “É urgente criar medidas eficazes para que os idosos possam ser úteis e sentirem-se saudáveis, seguros e com uma participação quotidiana na sociedade”.

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