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Por que razão as idosas caem mais UBI com publicação científica

21-06-2024

Existe uma maior incidência de quedas nas mulheres idosas quando comparadas com os homens, revela um estudo de investigadores da Universidade da Beira Interior (UBI), em colaboração com Nikolaos Stergiou, presidente da Cátedra de investigação em Biomecânica, professor e diretor do Laboratório de Biomecânica da Universidade de Nebraska Omaha (EUA).

A investigação centrou-se na análise do ‘minimum toe clearance’ (MTC), sua variabilidade e complexidade. O MTC define a distância mínima da trajetória do dedo do pé face ao solo, durante a marcha, e que pode resultar no contacto não intencional com obstáculos ou com o solo, levando a quedas.

Os resultados indicaram que mulheres idosas exibem um MTC significativamente menor do que os homens, evidenciando uma das possíveis causas para a maior incidência de quedas nas mulheres. Compreender essas características específicas poderá ajudar a definir um conjunto de intervenções diferenciadas entre homens e mulheres, visando reduzir o risco de queda no sexo feminino.

O estudo, denominado ‘Females present reduced minimum toe clearance during walking as compared to males in active older adults’, alcançou um marco significativo ao ser publicado no ‘Journal of Gerontology: Medical Sciences’. Entre os elementos da UBI envolvidos no trabalho está Aurélio Faria, docente de Biomecânica do Departamento de Ciências do Desporto.

O estudo contou com a contribuição de Jorge Gama, professor do Departamento de Matemática da UBI, e de Tiago Sousa, ex-aluno de mestrado, juntamente com outros dois investigadores de diferentes universidades portuguesas. Essa colaboração entre especialistas de diversas disciplinas destaca o compromisso dos docentes com a excelência académica e a investigação interdisciplinar.

Nikolaos Stergiou é uma autoridade internacional no estudo da dinâmica não linear, reconhecido como um dos líderes de excelência no campo da análise da variabilidade humana e do risco de queda, com um histórico impressionante de mais de 40 milhões de dólares em financiamento de diversas agências, incluindo a NIH, NASA, NSF e o Departamento de Educação dos EUA.

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