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Universidade Dois centros da Universidade de Évora lançam Observatório do Restauro da Natureza

19-07-2024

Dois centros de investigação da Universidade de Évora (UÉ) uniram esforços para criar um observatório que pretende desenvolver “estratégias eficazes para a conservação da biodiversidade e a promoção da sustentabilidade ambiental”, foi divulgado.

O denominado “Observatório do Restauro da Natureza” resulta de uma parceria entre o MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento e o MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, ambos integrados na UÉ.

Num comunicado publicado na página de Internet do MED, pode ler-se que o observatório reúne “especialistas de ambas as instituições em áreas como a biologia, a ecologia, as ciências ambientais, a agronomia e a engenharia”.

“Este observatório visa desenvolver estratégias eficazes para a conservação da biodiversidade e a promoção da sustentabilidade ambiental em diversos contextos”, é referido.

Pretende-se, sublinham, “contribuir com conhecimento técnico e científico na orientação de políticas públicas de conservação e de restauro ambiental e no aconselhamento de práticas que respeitem a sustentabilidade social e económica”.

Segundo os promotores, entre as áreas abrangidas, estão “os sistemas agroflorestais e os ecossistemas aquáticos, como rios, estuários e zonas costeiras”.

Está previsto o desenvolvimento e promoção de “projetos inovadores privilegiando as ações de restauro ecológico que incorporem soluções baseadas na natureza”, sublinharam.

Citados no comunicado, os diretores dos dois centros, Fátima Baptista, do MED, e Pedro Raposo de Almeida, do MARE, mostram-se confiantes no sucesso desta parceria.

“Acreditamos que a colaboração entre os nossos centros de investigação resultará em progressos significativos no domínio do restauro da natureza, contribuindo para a concretização das metas definidas pela ONU no âmbito da lista de objetivos de desenvolvimento sustentável”, salientaram.

De acordo com os promotores, este observatório “surge num momento chave”, pois coincide com a “aprovação da Lei do Restauro da Natureza pela União Europeia, que se compromete com a recuperação de áreas degradadas e na Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas 2021-2030”.

Ainda no âmbito desta parceria, a UÉ, através de investigadores do MED e do MARE e de outros membros da Aliança de Universidades Europeias EU GREEN, com o apoio do programa Erasmus+, realizou recentemente a primeira formação intensiva em “Restauro Ecológico para a Sustentabilidade dos Ecossistemas”.

Lusa
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