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Politécnico Politécnico de Leiria vê o seu primeiro doutoramento acreditado pela A3ES

25-06-2024

O Politécnico de Leiria viu aprovado o  Doutoramento Internacional em Engenharia da Digitalização, o primeiro a ser outorgado pela instituição. O curso é desenvolvido em parceria com a Technological University of the Shannon (Irlanda) e o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA). O anúncio foi feito ao Ensino Magazine já depois da nossa edição impressa (de junho) estar fechada.

Em nota enviada à nossa redação, o Politécnico de Leiria, considera que foi dado mais um passo relevante para a transformação da instituição em universidade.

O Politécnico de Leiria vai agora avançar com o processo necessário para que, a curto prazo, sejam abertas as candidaturas a este programa doutoral, que entrará em funcionamento no próximo ano letivo 2024/2025.

Citado na mesma nota, Carlos Rabadão, presidente do Politécnico de Leiria, diz que a instituição tem "envidado esforços no sentido de organizar novos programas de doutoramento que respondam a desafios concretos da sociedade e da economia, visando contribuir para a inovação e para o desenvolvimento regional e nacional, e também internacional”.

"O doutoramento em Engenharia da Digitalização pretende desenvolver o conhecimento nas novas tecnologias digitais aplicadas à automação de processos e serviços, como os sistemas ciberfísicos, de robótica, de inteligência artificial, de Cloud e IoT, a tecnologia 5G (conectividade), assim como os sistemas energéticos sustentáveis e inteligentes, constituindo-se, no seu conjunto, como alicerces da transição digital na indústria e serviços, em particular nos setores industriais", diz o IPLeiria.

O novo "doutoramento tem como objetivo capacitar a indústria e as entidades públicas com responsabilidades de gestão do território para o aproveitamento destas tecnologias digitais emergentes, promovendo a inovação e facilitando o seu desenvolvimento. A participação de três instituições, de dois países distintos, permite uma maior mobilidade internacional dos estudantes, proporcionando uma visão abrangente e global das tecnologias de digitalização", frisa o IPLeiria.

A submissão deste doutoramento por parte do Politécnico de Leiria surge no seguimento da aprovação, pela Assembleia da República, em fevereiro de 2023, das alterações à Lei de Bases do Sistema Educativo e do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, que permite agora aos institutos politécnicos conferir o grau de doutor.

Recorde-se que "a instituição encontra-se ainda a aguardar a decisão de autorização de funcionamento de dois outros programas doutorais, em Ciência de Dados para a Sustentabilidade, a ser realizado em parceria com a Universidade de Burgos (Espanha) e com o IPCA, e em Engenharia Sustentável de Produto e Processos, submetido recentemente para acreditação".

Para além disso, o Instituto Politécnico de Leiria possui atualmente um programa doutoral em Fabrico Digital Direto para as Indústrias dos Polímeros e Moldes, lecionado em associação com a Universidade do Minho, estando igualmente em funcionamento o Doutoramento em Criação Artística, promovido em associação com a Universidade de Aveiro e o Instituto Politécnico do Porto.

“Relativamente ao doutoramento realizado em associação com a Universidade do Minho, está a decorrer o procedimento no sentido de nos permitir outorgar o grau de doutor autonomamente”, revela Carlos Rabadão.

Com esta nova oferta de cursos de doutoramento, o Politécnico de Leiria enceta um “avanço na democratização do acesso a programas de formação de qualidade, permitindo que estudantes de diversas regiões possam obter qualificações avançadas sem a necessidade de se deslocarem para as grandes universidades metropolitanas”, afirma o presidente, salientando que esta expansão “permitirá valorizar os talentos locais e dinamizar o tecido empresarial regional”.

“Não posso deixar de agradecer a todos os envolvidos neste processo, pelo seu trabalho, empenho e dedicação, contribuindo para este marco tão importante, que potenciará o crescimento da nossa instituição. Continuaremos a trabalhar para a fomentar o ensino e a investigação de alta qualidade e promover a criação de conhecimento em áreas estratégicas orientadas para as necessidades reais do mercado de trabalho e da sociedade”, conclui Carlos Rabadão.

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