O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) é uma das instituições de ensino superior que integram o consórcio do Centro de Competências em Cibersegurança. As universidades de Aveiro (UA) e da Beira Interior (UBI), e os politécnicos de Leiria (IPL) e de Tomar (IPT), a par do Instituto de Telecomunicações (IT) e a TICE.PT, completam o consórcio.

Liderado pela Universidade de Aveiro, o consórcio é um dos sete centros de competências a nível nacional, desenvolvidos no âmbito da C-Network. Este novo “Centro será operacionalizado em coordenação com o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), o centro será desenvolvido até 2026, no âmbito do projeto C-Network, e pretende promover o desenvolvimento e inovação em cibersegurança, bem como fornecer auxílio na sua resposta a incidentes, assim como aos desafios colocados pelo novo quadro regulatório”, explica em nota enviada à nossa redação, o Politécnico albicastrense.

De acordo com o IPCB, “este projeto procura contribuir, de forma significativa, para o aumento da resiliência e cibersegurança das infraestruturas tecnológicas em Portugal, estimando atingir diretamente cerca de 2000 entidades, sendo que perto de 400 serão abordadas pelo Centro de Competências em Cibersegurança da zona Centro (CCC-Centro), pela sua localização geográfica”.

Outra das mais-valias do Centro é que irá prestar serviços de apoio às organizações da região, ajudando-as a qualificar os seus quadros através de ações dedicadas, como a C-Academy.

“Aliado a este consórcio, juntam-se as comunidades intermunicipais da Beira Baixa, Beiras e Serra da Estrela, Região de Leiria, Médio Tejo e da Região de Aveiro, assim como cerca de 20 associações empresariais e cerca de 30 municípios e empresas relevantes para a cibersegurança da zona centro. Durante a execução deste projeto, pretende-se ampliar estas ligações a muitas outras associações, comunidades, municípios e entidades privadas”, adianta o IPCB.

Para o Politécnico de Castelo Branco, “a criação do CCC-Centro é um passo crucial no aumento da maturidade em cibersegurança da região Centro, garantindo a proteção de empresas, instituições e cidadãos contra as ameaças cibernéticas cada vez mais complexas. A união de forças entre politécnicos, universidades, empresas e comunidades locais, é fundamental para construir um futuro digital mais seguro e resiliente para a região”.