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Diretor Fundador: João Ruivo Diretor: João Carrega Ano: XXVII

A inigualável nobreza da profissão docente

Vivemos uma época de rápidas mudanças e clivagens abruptas, de tal modo que passámos, vertiginosamente, da aldeia global à megalópolis do imprevisível.

Que modelo para a avaliação da docência?

Quanto a esta matéria, ciclicamente, regressa-se ao mesmo ponto de partida, porque as propostas que circulam nos corredores da política educativa e sindical são contraditórias e com um elevado grau de imprevisibilidade. Parece que venceu o desencanto e já só se buscam soluções de remedeio, para que todos os intervenientes na negociação deste processo alcancem uma saída honrosa.

Educação, prosperidade e desenvolvimento

A indiscutível fonte do incremento do ensino superior nos países mais desenvolvidos da Europa e dos Estados Unidos tem-se realizado à custa da admissão de milhares de alunos seniores que aí procuraram uma formação que lhes permita sobreviver na feroz economia do mercado concorrencial, ou que aí regressam para melhorar, ou mesmo reconverter a sua formação de base.

Professor: uma profissão com futuro

A conjuntura da escassez de professores aconselha também a necessidade de se proceder a uma revisão do nosso sistema de formação de docentes, para que o esforço aplicado na sua profissionalização tenha claras contrapartidas na melhoria dos resultados escolares dos alunos.

Educação, rankings e responsabilidade colectiva

A educação é uma obra assombrosa, fruto da frágil elaboração humana. Quando bem utilizada, reconhecemos-lhe a força e o vigor próprio das forças cósmicas. Quando instrumentalizada, em nome de valores inconfessáveis, revela-se débil e ténue, como se não soubesse ser outra coisa que não fosse a de ajudar a humanidade a ser cada vez melhor.

A escola enquanto espaço simbólico

Poucas instituições incorporam tanto simbolismo se comparadas com a instituição escolar. Aí, no virar de cada esquina, tropeçamos com gestos, linguagens e códigos, que se revelam no modo de pensar sentir e agir dos jovens e dos seus educadores. Quer queiramos ou não, estes rituais do currículo oculto marcam mais as vivências, as representações e as memórias colectivas dos protagonistas do acto educativo, do que qualquer outra influência do currículo formal.

Dentro e fora da sala de aula

Os professores que resistem e recusam perder a sua profissionalidade, aqueles que estão presentes e aceitam os novos desafios, são muitas vezes olhados como heróis sociais pelo modo como enfrentam o embate das mudanças, das pressões e das críticas injustas, por vezes acumuladas por mais de uma geração.

Autonomia: o que faz a diferença?

A escola, tal como a conhecemos hoje, é uma complexa comunidade educativa, com escassa autonomia nas dimensões curricular, pedagógica, administrativa e financeira, apesar do constante envolvimento da comunidade escolar e local.

Defender a escola pública, 50 anos depois

Não estranha, que nesta escusada conjuntura de desalento e de fortes emoções, os profissionais do ensino com mais consciência social e cultural vejam os perigos que espreitam a escola pública, democrática e inclusiva, erguida sobre a estrutura de ensino elitista que o Portugal do pós Abril herdou da ditadura, mas que foi consolidando nestes últimos 50 anos.

Sobre a identidade escolar

Vivemos uma época de mudanças e clivagens abruptas que acompanham um mundo em grande instabilidade. Profundas alterações nos saberes, na organização das forças produtivas, na evolução das tecnologias da comunicação e da informação, nas alterações climáticas aceleradas, obrigam-nos a uma partilha global das matérias-primas, dos bens de consumo, dos padrões culturais e das políticas, as boas e as más, enquadrantes da designada economia de mercado.

Professor para toda a vida

Um dos aspectos que ressalta da mais recente produção, em matéria educativa, oriunda dos organismos da Comunidade Europeia, reporta-se a um novo entendimento da formação de professores que os prepare para assumirem a mudança permanente como uma das condicionantes do seu percurso profissional, num mundo global e de grande mobilidade das gentes e respectivas culturas.

À procura dos caminhos do humanismo

As mais recentes políticas educativas têm recomendado aos sistemas educativos europeus um empreendimento comum: o de transmitir o saber e o saber fazer através de um conjunto de procedimentos, complexos e elaborados, para que o educando se insira na cultura do seu país, salvaguarde o seu património cultural, cujo principal suporte é a língua e, simultaneamente, adquira uma ética de tolerância, quanto à diversidade de valores e à multiculturalidade, no respeito pelas normas e regras das sociedades democráticas.

Gestão e qualidade na escola

A qualidade na escola tem sido um tema de referência na investigação e na discussão entre os especialistas em educação organizacional.

Como estamos a formar as novas gerações?

Com o início de mais um ano escolar, no ensino superior recomeçam as rotinas académicas, os desafios da aprendizagem, os roteiros da camaradagem, a construção de percursos de vida.

Educação e ética

A relação entre a ética e a educação é tão estreita e profunda, como o é a relação entre a concepção do sentido humano e a sua realização. Qualquer educador constata que é fundamentalmente ao nível da acção moral que a educação se projecta, pelo que a maioria dos actos humanos, sejam eles dos educadores, sejam dos educandos, colocam a ética no coração do pedagógico.

Sobre a necessidade de formar professores

Nas escolas produz-se uma relação dialéctica entre a contribuição dos docentes para a eficácia dessas instituições, e a organização da escola enquanto determinante do desenvolvimento e do eficiente desempenho profissional dos professores que nela trabalham.

A dimensão europeia da educação

Para o bem e para o mal, os sistemas educativos europeus têm cumprido a tarefa de transmitir o saber através de um conjunto de procedimentos e processos, complexos e elaborados, para que os alunos se insiram na cultura do seu país e salvaguardem o seu património cultural, cujo principal suporte é, obviamente, a língua.

Formar a geração de amanhã não é tarefa fácil

Já aqui referimos, em diferentes momentos, que a escola pública é a maior conquista educacional da sociedade portuguesa das últimas três décadas. Uma escola democrática, inclusiva, de todos e para todos, que valoriza a cidadania, a aprendizagem, a formação e a educação de crianças e jovens.