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Saúde CESPU debate ética

23-02-2024

A CESPU organiza, no dia 7 de março, as suas segundas jornadas de ética. O evento decorre no Campus Universitário de Gandra, e reunirá diferentes especialistas. A sessão de abertura está agendada para as 14h05 e estará a cargo de Luís Martins da Silva, administrador daquela instituição de ensino.
Ao longo da tarde serão discutidos diferentes temas, a saber: "Integridade profissional: cultivando um imperativo (bio)ético desde a formação académica à prática clínica", apresentado pelo aluno finalista, Hugo Soares; "Ensino Pré-Graduado e a Investigação Científica - Breve Abordagem da Importância da Ética e Deontologia", pela professora Ana Mafalda Reis; "Os valores da integridade científica: A distância que os separa da má conduta e da fraude", com o professor Ricardo Dinis-Oliveira; "Integridade Científica e transparência", com o professor Miguel Ricou; "DARE - Certificar a legitimidade no acesso e a idoneidade das fontes", com o professor Rui Guimarães; e "O que aconteceu à ética do conhecimento?", pela professora Maria Araújo Jorge.
O evento inclui ainda uma mesa redonda que terá como moderadora a vice-presidente do IPSN, Raquel Esteves. A sessão de encerramento será feita pelo reitor do IUSC, José Alberto ramos Duarte.
Em nota, a CESPU refere que "com a investigação científica que fazemos diariamente, contribuímos para a Sociedade do Conhecimento, que é uma ambição universal, e uma necessidade do ser humano. Desígnio, que em larga medida se concretiza com intervenções individuais, dos investigadores, inseridas em contextos institucionais, no quadro geral daquilo que denominamos por investigação científica".
Acrescenta ainda que "com um pendor crescentemente institucional, a verdade é que na base da investigação estão pessoas, indivíduos, que dedicam parte das suas vidas em busca de mais e mais conhecimento. Não são as instituições que fazem investigação, são os indivíduos filiados nessas instituições que fazem investigação; todavia, não há investigadores, assuma-se cientistas, a solo, sem uma instituição que os enquadre numa estrutura que permita a investigação científica. Ora, as instituições querem bons investigadores, querem boa ciência, e é aqui que surgem velhas questões: O que é a boa ciência? O que é ser um bom investigador? É aquele que mais publica? É aquele que é mais citado? É aquele que menos erra nas suas questões de investigação? A investigação deve ser premiada? Ou o prémio é o novo conhecimento, altruistamente legado à sociedade humana? Há investigação científica sem ética? É boa a lembrança de (JORGE, Maria Manuel Araújo), ao recordar Einstein, quando questiona: Um bom investigador é o que é mais inteligente, ou o que tem mais caracter?".

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