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Professor da UMinho apresenta Chernobyl em exposição

13-04-2022

João Sarmento, professor do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, apresenta, até 21 de maio, na Casa Museu de Monção, uma exposição fotográfica alusiva ao acidente nuclear de Chernobyl, na Ucrânia. São 76 fotografias das ruínas da vizinha Pripyat, cujos 48 mil habitantes tiveram então cerca de meia hora para deixar as suas casas.

A mostra designa-se "30+5+1", numeração que evoca as fotos feitas 30 anos após o maior desastre nuclear do mundo e que iriam ser divulgadas cinco anos depois, mas a pandemia de Covid-19 empurrou esse momento um ano, para 2022, coincidentemente quando a Rússia ocupou Chernobyl. A exposição em Monção, no Alto Minho, pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 10 às 12h30 e das 14 às 17h00, bem como ao sábado,  entre as 14 e as 19h00.

A central nuclear, a 90km a Norte de Kiev, começou a ser construída em 1970 e, para albergar trabalhadores e famílias, fez-se a cidade-modelo de Pripyat a 3km. A 26 de abril de 1986, um teste de rotina na central originou a explosão do reator 4, devido a erros operacionais, de segurança e de projeto. Foi criada uma zona de exclusão de 2600km2, equivalente à área do Alto Minho.

A zona de exclusão pode ser visitada desde 2011, mas por períodos breves e organizados, havendo livros, peluches, fragmentos e outros objetos dispostos no local a pensar no olhar do visitante. Em 2016, dez mil turistas visitaram Chernobyl, incluindo João Sarmento, que teve quatro horas para fotografar. Em 2019, fruto da série documental "Chernobyl" da HBO, atingiu-se os 124 mil turistas na maior área contaminada no mundo, onde ninguém pode viver em permanência nos próximos milhares de anos.

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